Imagem de AaaaaAAaaaAAAaaAAAAaAAAAA!!! - A Reckless Disregard for Gravity
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AaaaaAAaaaAAAaaAAAAaAAAAA!!! - A Reckless Disregard for Gravity

Nota do Voxel
79

Com uma jogabilidade tão louca quanto seu título, este game diverte!

Um inconsequente descaso perante a 
gravidade! Não se assuste com o nome do jogo. Também não vale rir... Tudo bem, rir até pode, pois não há como levar a sério um game que também não se leva. O que não quer dizer que ele seja ruim, já que cumpre o que promete de forma bastante boa. Mas isso não quer dizer que não seja confuso. Ou mesmo um tanto quanto louco. Está achando este parágrafo confuso? Então prepare-se, porque a experiência toda é assim — e é divertida!

O conceito é simples: você é um basejumper. Um cidadão com um parafuso a menos que pula de paraquedas de edifícios. Pode parecer algo limitado para um jogo de video game, mas, embora a premissa seja simples, a desenvolvedora Dejobaan — que diz estar criando video games de qualidade há mais de 75 anos! — conseguiu elaborar um título cativante!

Em primeiro lugar, vale ressaltar que o realismo foi jogado pela janela. Os cenários não são locais reais, com prédios e tudo mais, e sim uma espécie de dimensão alternativa psicodélica, na qual construções flutuam e se sobrepõem em ângulos esquisitíssimos. Mas tudo isso é feito em nome de um tempo maior de queda livre, para que o jogador possa aproveitar ao máximo cada pulo. A Dejobaan diz que tudo é uma realidade alternativa de Boston, e não ousamos contestar.

Tudo isto visto de uma perspectiva em primeira pessoa, o que faz com que a imersão seja maior. Já os controles são bastante simples: utiliza-se as teclas WASD para mover o personagem de um lado para o outro (alternativamente, pode-se utilizar também as setas do teclado) e o mouse para mirar.

Existem também comandos adicionais que vão sendo aprendidos conforme se progride pelas fases, o que acontece de forma gradual para acostumar o jogador e adicionar longevidade ao título (já que as maiores pontuações só podem ser conseguidas ao retornar a fases anteriores após saber os novos comandos).

Eles são: apertar o botão direito ou esquerdo do mouse para mandar um sinal de apoio ou de desprezo aos fãs presentes nas plataformas; apertar o Control em alguns prédios específicos para pichá-los; e apertar o Shift para tomar um café expresso (isso mesmo, no meio do pulo) e ganhar um efeito Matrix. Tudo isto serve para arrecadar mais pontos conforme se pula.
Fora isto, a jogabilidade básica consiste de passar o mais perto possível dos prédios pela maior quantidade de tempo, para arrecadar “abraços” (Hugs, em inglês, no sentido de passar bem perto de algo) e “beijos”, ao passar ao lado de uma construção. O primeiro é algo constante e progressivo, enquanto o segundo acontece uma vez por edifício.

Saber gerenciar a movimentação do personagem de forma a arrecadar o máximo possível de pontos ao levar em consideração os ventos e o posicionamento das diferentes estruturas é o cerne do jogo, e algo que se revela estranhamente gratificante, conforme você pega o jeito da coisa.

O jogo certamente vale o investimento, já que o retorno em termos de diversão é garantido. Agora, não é compra essencial ou mesmo algo que estaria no topo da lista de desejos de alguém. Porém, se você busca uma diversão rápida — as partidas duram todas, no máximo, poucos minutos, e algumas alguns segundos — despreocupada, e certamente inovadora, é um game a considerar.Mostrando o dedão!

Nós certamente gostamos do que vimos, já que esperávamos muito menos quando olhamos para um nome tão apelativo. No entanto, a simplicidade do jogo faz com que seus aspectos gerais sejam bem polidos, e a experiência final seja algo divertido e descontraído, que acaba envolvendo o jogador.
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