Imagem de Broken Age
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Broken Age

Nota do Voxel
95

O despertar da nostalgia e da imaginação em um jogo imperdível

Anunciado no começo de 2012 como um jogo point and click de autoria de Tim Schafer, Broken Age ganhou atenção especial por se tornar um dos projetos mais rentáveis de todos os tempos no Kickstarter — ele conseguiu mais de 3 milhões de dólares em menos de um mês.

Conhecido inicialmente como “Double Fine Adventure” (fazendo referência ao nome da desenvolvedora e ao estilo do game), o título criado por Schafer — designer de Grim Fandango e outros jogos famosos — demorou para ver a luz do dia, mas valeu a pena esperar.

Há tempos não recebíamos um point and click tão empolgante e bem trabalhado como Broken Age. Neste jogo, você controla dois simpáticos personagens em histórias distintas, cada um com seu dilema, mas ambos buscando jeitos de se aventurar e sair da mesmice.

Vella é uma garota que vive em mundo paradisíaco que é assolado por um monstro gigantesco conhecido apenas como Mog Chothra, o qual recebe sacrifícios humanos nos “banquetes de donzelas”. A protagonista é uma das oferendas, mas ela não quer ter essa honra e pretende matar a criatura que aterroriza seu mundo.

Shay é um garoto que vive em uma nave espacial e que não tem com o que se incomodar. Um computador muito inteligente toma todas as decisões e mantém o menino em segurança. Acontece que o rapaz dessa história não quer mais ficar aprisionado e pretende fazer o que for preciso para participar de uma grande aventura.

Alternando entre esses dois personagens, o jogador é convidado a explorar os ambientes distintos de cada universo e a ajudar esses indivíduos em suas missões. Contando com a possibilidade de alternar entre as histórias, o jogo promete uma aventura inédita e diversificada. Será que temos aqui um point and click capaz de renovar o gênero?

Broken Age consegue aliar uma série de elementos infantis em uma história empolgante e recheada de acontecimentos. Aliás, só para constar, quem conhece Hora de Aventura provavelmente vai se identificar com o jogo (o criador da série faz a voz de um dos personagens). É uma pena que tenhamos que aguardar pela chegada do segundo ato e a aventura seja um tanto curta.

De qualquer forma, sem dúvida alguma vale muito a pena jogar o primeiro ato. Trata-se de um jogo que consegue renovar o gênero point and click, cativar o jogador com visuais belíssimos e deixar qualquer um boquiaberto com seu estilo de narração e as belas ilustrações.

Fonte da imagem: Divulgação/Double Fine

Talvez Broken Age não seja o game ideal para todos os jogadores, afinal ele foge do estilo de aventura comum, porém, se você está cansado dos games das grandes desenvolvedoras, certamente a experiência com esse título será muito proveitosa.

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