FaceBreaker vale como um passatempo, mas definitivamente não é um jogo digno da sua coleção!
Jogos de luta surgiram há muito tempo, explodindo em sucesso ainda nos fliperamas com títulos que marcaram toda uma geração de gamers. Com o tempo, os consoles também receberam grandes sucessos, como as séries Street Fighter, Mortal Kombat, Virtua Fighter e outros.
Os primeiros consoles a ficarem marcados pelo jogos de luta foram os da quarta geração, o Super Nintendo, como ficou conhecido no Brasil o Super Nintendo Entertainment System, ou simplesmente SNES e o Sega Mega Drive.
Nessa época chegaram aos videogames caseiros títulos que até hoje são adorados pelos fãs, tais como Street Fighter, Mortal Kombat, Killer Instinct e muitos outros. Os jogos citados maracaram tanto a época que até hoje são produzidos e fazem sucesso.
Para entender o sucesso de jogos de luta como estes, basta ver a empolgação com que foi recebida pela mídia especializada e fãs de videogames o novo título da Capcom: Street Fighter 4.
Quebrando a cara dos adversários
Dos fliperamas de luta à sétima geração de consoles caseiros, cerca de vinte anos se passaram, e nos dias de hoje, vinte anos representam muito tempo e, principalmente, inúmeras revoluções e mudanças.
Gráficos foram infinitamente aperfeiçoados e o potencial das experiências também foi elevado em centenas de vezes. Com isso, a exigência dos jogadores também cresceu infinitamente, assim como a amplitude de público-alvo.
Antes, o jogador era apenas capaz de pilotar uma nave, atirando contra os adversários. Hoje, além de pilotar a nave, o jogador pode trocar mercadorias, saquear, comprar, vender, expandir e aperfeiçoar o veículo e treinar a tripulação dela, além de participar de combates muito mais realistas.
Entrando nesse mérito, os jogos de luta também receberam suas expansões, deixando as arenas em duas dimensões para trás, expandindo a possibilidade de golpes, a qualidade gráfica e muito mais.
FaceBreaker também apresenta suas adições ao gênero luta. E nesse caso, o principal atrativo do jogo é a qualidade que serviu como inspiração para a criação de seu nome. FaceBreaker vem do inglês face break, ou quebrar faces.
É exatamente este o principal atrativo do jogo, onde o rosto dos lutadores é esmagado sempre que seu adversário desfere algum dos golpes especiais disponíveis, todos conhecidos como breakers.
Deformações pré-programadas
A qualidade gráfica de FaceBreaker não é das piores. O título conta com texturas lisas, mas bastante cabíveis ao estilo Cel Shading que ele utiliza. A iluminação, por sua vez, condiz com o sistema Cel Shading.
Para quem não sabe, Cel Shading é uma forma de modelagem tridimensional que simula ambientes e personages similares aos de desenhos animados bidimensionais, porém em três dimensões, quando bem produzido, o efeito é simplesmente impressionante.
Um bom exemplo de Cel Shading está no jogo The Simpsons Game, que apresenta gráficos tridimensionais quase imperceptíveis, exatamente iguais aos do desenho em duas dimensões. O resultado impressiona.
FaceBreaker aproveita parte dessa tecnologia, porém sua modelagem deixa muito a desejar. Os personagens são muito mal modelados, utilizando quase que somente linhas retas. falha grave para um jogo que se preze da nova geração.
É possível entender, porém, que isso faz parte da proposta de FaceBreaker, portanto não se torna um motivo muito grande para críticas. No entanto, o jogo peca justamente nos efeitos de distorção do rosto.
É muito comum encontrar deformações exatamente iguais em FaceBreaker. Na verdade, quando ocorrem variações no rosto final de um personagem que apanhou o bastante, elas não são tão significativas assim.
Isso é uma falha imperdoável num título que oferece tal possibilidade como seu principal diferencial, principalmente levando em conta sua jogabilidade terrivelmente pobre.
Pancadaria vergonhosa
O que mais incomoda na experiência de FaceBreaker é justamente a jogabilidade fraca que os desenvolvedores da Electronic Arts ofereceram ao título. Um estúdio de tamanho porte não deveria oferecer um jogo com controles tão pobres aos jogadores.
FaceBreaker possui apenas um botão de soco alto, outro de soco baixo, um para empurrar e um último que permite desferir os ditos breakers. Lutar é divertido nos primeiros rounds, porém com o tempo a repetitividade de golpes incomoda muito.
Além disso a forma como o jogador desfere os golpes especiais também não é nada digna de um jogo da Electronic Arts. Basta executar um número suficiente de golpes no adversário, enchendo a barra dos breakers até o vermelho, e em três golpes o jogador executa um nocaute.
Um jogo que não vale o que custa
Se você é um grande fã de jogos do gênero luta, vai se divertir muito jogando FaceBreaker casualmente. Entretanto, conforme o tempo passa, o jogador se vê preso em uma jogabilidade extremamente repetitiva e pouco variada.
Isso faz o gamer sentir-se oprimido ao ponto de desistir do jogo. Portanto, FaceBreaker vale muito a pena, caso você deseje alugá-lo por um final de semana, com o objetivo de divertir-se temporariamente.
Porém, caso sua intenção seja ter um jogo de luta que prenda a sua atenção por muito tempo, FaceBreaker não deve ser uma escolha para sua coleção. Por outro lado, o jogo chama atenção é engraçadissimo, valendo a pena mostrá-lo para seus amigos, que se encantarão por ele, assim como você, nos primeiros 5 minutos.
Os primeiros consoles a ficarem marcados pelo jogos de luta foram os da quarta geração, o Super Nintendo, como ficou conhecido no Brasil o Super Nintendo Entertainment System, ou simplesmente SNES e o Sega Mega Drive.
Nessa época chegaram aos videogames caseiros títulos que até hoje são adorados pelos fãs, tais como Street Fighter, Mortal Kombat, Killer Instinct e muitos outros. Os jogos citados maracaram tanto a época que até hoje são produzidos e fazem sucesso.
Para entender o sucesso de jogos de luta como estes, basta ver a empolgação com que foi recebida pela mídia especializada e fãs de videogames o novo título da Capcom: Street Fighter 4.
Quebrando a cara dos adversários
Dos fliperamas de luta à sétima geração de consoles caseiros, cerca de vinte anos se passaram, e nos dias de hoje, vinte anos representam muito tempo e, principalmente, inúmeras revoluções e mudanças.
Gráficos foram infinitamente aperfeiçoados e o potencial das experiências também foi elevado em centenas de vezes. Com isso, a exigência dos jogadores também cresceu infinitamente, assim como a amplitude de público-alvo.
Antes, o jogador era apenas capaz de pilotar uma nave, atirando contra os adversários. Hoje, além de pilotar a nave, o jogador pode trocar mercadorias, saquear, comprar, vender, expandir e aperfeiçoar o veículo e treinar a tripulação dela, além de participar de combates muito mais realistas.
Entrando nesse mérito, os jogos de luta também receberam suas expansões, deixando as arenas em duas dimensões para trás, expandindo a possibilidade de golpes, a qualidade gráfica e muito mais.
FaceBreaker também apresenta suas adições ao gênero luta. E nesse caso, o principal atrativo do jogo é a qualidade que serviu como inspiração para a criação de seu nome. FaceBreaker vem do inglês face break, ou quebrar faces.
É exatamente este o principal atrativo do jogo, onde o rosto dos lutadores é esmagado sempre que seu adversário desfere algum dos golpes especiais disponíveis, todos conhecidos como breakers.
Deformações pré-programadas
A qualidade gráfica de FaceBreaker não é das piores. O título conta com texturas lisas, mas bastante cabíveis ao estilo Cel Shading que ele utiliza. A iluminação, por sua vez, condiz com o sistema Cel Shading.
Para quem não sabe, Cel Shading é uma forma de modelagem tridimensional que simula ambientes e personages similares aos de desenhos animados bidimensionais, porém em três dimensões, quando bem produzido, o efeito é simplesmente impressionante.
Um bom exemplo de Cel Shading está no jogo The Simpsons Game, que apresenta gráficos tridimensionais quase imperceptíveis, exatamente iguais aos do desenho em duas dimensões. O resultado impressiona.
FaceBreaker aproveita parte dessa tecnologia, porém sua modelagem deixa muito a desejar. Os personagens são muito mal modelados, utilizando quase que somente linhas retas. falha grave para um jogo que se preze da nova geração.
É possível entender, porém, que isso faz parte da proposta de FaceBreaker, portanto não se torna um motivo muito grande para críticas. No entanto, o jogo peca justamente nos efeitos de distorção do rosto.
É muito comum encontrar deformações exatamente iguais em FaceBreaker. Na verdade, quando ocorrem variações no rosto final de um personagem que apanhou o bastante, elas não são tão significativas assim.
Isso é uma falha imperdoável num título que oferece tal possibilidade como seu principal diferencial, principalmente levando em conta sua jogabilidade terrivelmente pobre.
Pancadaria vergonhosa
O que mais incomoda na experiência de FaceBreaker é justamente a jogabilidade fraca que os desenvolvedores da Electronic Arts ofereceram ao título. Um estúdio de tamanho porte não deveria oferecer um jogo com controles tão pobres aos jogadores.
FaceBreaker possui apenas um botão de soco alto, outro de soco baixo, um para empurrar e um último que permite desferir os ditos breakers. Lutar é divertido nos primeiros rounds, porém com o tempo a repetitividade de golpes incomoda muito.
Além disso a forma como o jogador desfere os golpes especiais também não é nada digna de um jogo da Electronic Arts. Basta executar um número suficiente de golpes no adversário, enchendo a barra dos breakers até o vermelho, e em três golpes o jogador executa um nocaute.
Um jogo que não vale o que custa
Se você é um grande fã de jogos do gênero luta, vai se divertir muito jogando FaceBreaker casualmente. Entretanto, conforme o tempo passa, o jogador se vê preso em uma jogabilidade extremamente repetitiva e pouco variada.
Isso faz o gamer sentir-se oprimido ao ponto de desistir do jogo. Portanto, FaceBreaker vale muito a pena, caso você deseje alugá-lo por um final de semana, com o objetivo de divertir-se temporariamente.
Porém, caso sua intenção seja ter um jogo de luta que prenda a sua atenção por muito tempo, FaceBreaker não deve ser uma escolha para sua coleção. Por outro lado, o jogo chama atenção é engraçadissimo, valendo a pena mostrá-lo para seus amigos, que se encantarão por ele, assim como você, nos primeiros 5 minutos.
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