Imagem de Ghost of Tsushima
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Ghost of Tsushima

Nota do Voxel
92

Ghost of Tsushima supera expectativas e traz um mundo aberto excepcional

A Sucker Punch ficou a geração inteira sumida do catálogo da Sony: entregou Infamous Second Son, que pouco se aproveitou da geração e mais pareceu um benchmark para o PS4, apesar de ser divertido. Anos depois, a desenvolvedora anunciou uma nova IP, bem cativante aos olhos, que despertou muito interesse para ser um dos games que desembarcariam no final da vida do console.

Ghost of Tsushima demorou, mas chegou. Trazendo uma temática de samurai no século XIII e um mundo aberto lindo de se ver, o jogo teve pouca coisa revelada e atiçou a curiosidade dos fãs. Afinal, o que podemos esperar? Depois de dezenas de horas, Ghost of Tsushima se tornou, para mim, um dos melhores exclusivos e games de mundo aberto dos últimos anos. Veja a análise completa!

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Mundo aberto lindo, diverso e recheado de conteúdo na proporção certa

Na metade da última década, não faltaram jogos de mundo aberto na geração. Títulos do gênero com parkour, zumbis, RPGs modernos e RPGs medievais existem aos montes. Porém, dá para contar nos dedos de uma só mão aqueles que realmente se sobressaíram em sua própria maneira.

Red Dead Redemption 2 e GTA V trouxeram mundos vivos e cheios de detalhes, The Witcher 3 elevou o nível de histórias paralelas e personagens interessantes e, como não podia faltar, Zelda: Breath of the Wild mostrou o quão orgânico um universo pode ser se ele for recheado de atividades divertidas sem um marcador para guiar o jogador.

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Sem dúvidas, a Sucker Punch não esteve alheia à indústria e fez bem a lição de casa. Sabe a frase “copia, só não faz igual”? Não há problemas em beber de fontes de inspirações bem-sucedidas e dar sua própria visão de mundo. Ghost of Tsushima entende os acertos e defeitos do gênero atualmente e entrega um mapa extremamente divertido de explorar e lotado de tarefas diversificadas ao usuário.

Começando pela interface muito minimalista, o jogador tem como único indicador o vento-guia para saber a direção do ponto marcado no mapa. E só. Todo o resto aparece naturalmente entre os pontos A e B, como pássaros amarelos que guiam a locais não descobertos, NPCs que surgem naturalmente para revelar bases inimigas ou quests espalhadas pelo mapa, cantores e contadores de histórias que levam o jogador a tramas míticas e muito mais.

Ghost of Tsushima tem um mapa grande, mas não inflado: avançar 1 quilômetro nas planícies e montanhas da ilha é garantia de encontrar quests interessantes e ao menos 5 ou 6 atividades únicas

Há partes do mundo, como os santuários torii, que necessitam que os jogadores passem por desafios de escaladas para ganhar recompensas, enquanto achar desafios do bambu eleva sua barra de determinação e encontrar fontes termais aprimora a vida do protagonista. Eu posso listar muitas outras, como tocas de raposa que aumentam o espaço de equipamentos ou haikus, composição de poemas que dão equipamentos inéditos ou pilares de honra que concedem itens cosméticos.

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Cada tarefa surge organicamente durante a exploração e, assim como em Zelda, ver algo chamativo no horizonte é garantia de uma recompensa muito boa. O mapa é bem grande, mas nada gigantesco a ponto de cansar o jogador ao ir e voltar entre vários locais sem ter o que fazer. Pode esperar uma ótima distribuição de conteúdo por toda a extensão da ilha.

E, caso queira voltar a qualquer parte do mapa, a viagem rápida realmente é rápida. Em locais mais simples, os loadings não passam de 4 segundos, enquanto ir para templos dura um pouco mais que isso. O mesmo pode ser dito sobre quando o jogador morre, então fique tranquilo, pois não há frustração ao ter que recomeçar batalhas.

Contudo, seria injusto dizer que Ghost of Tsushima é tão bom quanto Zelda em sua exploração, tão rico quanto The Witcher 3 em suas sidequests e tão vívido quanto Red Dead 2. De qualquer modo, claramente a desenvolvedora pegou cada um desses elementos para criar uma aventura incrível que pode facilmente divertir por 50 horas ou mais.

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Vale ressaltar que jogo não é um RPG, portanto não espere formas criativas de resolver um mesmo problema ou escolhas nas tarefas. Desempenhar essas atividades não é parte de um griding de níveis ou requisito para avançar na história: elas estão ali e eu fiz porque amei fazê-las, o que, para mim, é um dos feitos mais difíceis de se conseguir em um jogo grande.

Isso também não quer dizer que ele se ausente de qualquer progressão. Pense nele como um Infamous com muitos elementos de RPG, como armaduras, equipamentos que mudam atributos e uma grande árvore de habilidades para desfrutar das batalhas da melhor maneira possível.

Contudo, é inegável que o jogo começa com o pé esquerdo com muitas coisas questionáveis. Mas não se engane com o começo da aventura: elementos bem datados, Quick Time Events sem sentido e um começo que parece meio sem pé nem cabeça não fazem jus à qualidade do game.

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Ghost of Tsushima se excede não só em suas qualidades, mas principalmente em evitar defeitos e clichês do gênero. De fato, é o Assassin’s Creed que deu certo – como muitos brincaram na internet.

Sidequests divertidas e sem encheção de linguiça, mas uma história morna

Enquanto o mundo do game supera (e muito) todas as expectativas, talvez a história principal, um dos marcos dos exclusivos da Sony, não se saia tão bem assim. Em Ghost of Tsushima controlamos Jin, um samurai que deve proteger a ilha de Tsushima contra a invasão mongol comandada por Khotun Khan e repensar suas crenças para atingir seus objetivos.

A luta interna de Jin entre abraçar a tradição e a honra dos samurais e fazer o que for preciso para proteger seu povo até que é bem desenvolvida, mas não é um dos maiores motivadores para prosseguir na aventura. Existem pontos altos, claro, mas o protagonista carece de motivações pessoais e eventos realmente marcantes.

O segundo ato e o final do jogo dão uma boa temperada na trama insossa, com reviravoltas interessantes que fogem um pouco do clichê, mas não espere enredo incrivelmente rico, tramas de vingança e personagens extremamente cativantes.

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Em contrapartida, as missões secundárias são o espetáculo do game, com histórias interessantes a cada esquina e muitas sidequests realmente bem-feitas. Por não ser um RPG, não espere missões gigantes e cheias de diálogos, mas há bastante qualidade na maioria delas.

Aqui, todas as quests são chamadas de “contos”: há contos de Tsushima, que são missões secundárias clássicas; contos míticos, que envolvem histórias incríveis com um pouquinho de fantasia; contos de personagens e contos de Jin, que são as quests principais do jogo.

Os contos míticos são, de longe, os mais legais de toda a aventura e mesclam lendas japonesas com a dura realidade de uma nação sob invasão inimiga. Alguns deles são curtos, enquanto outros requerem diversas etapas, investigações criativas e muitos outros recursos narrativos bem marcantes – e, claro, eles têm como recompensas golpes especiais e armaduras únicas para ajudá-lo em sua jornada.

Há tramas incríveis escondidas por toda a ilha de Tsushima, e é muito prazeroso descobri-las ao explorar o mundo. Nelas é que reside o brilho que torna o jogo tão incrível e gostoso para aproveitar por dezenas de horas. É muito legal o fato de não existirem NPCs específicos para direcioná-las, já que elas podem surgir na sua frente ou um residente resgatado ou repousando em algum lugar do mapa dará pistas dos locais interessantes.

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Um título do gênero atualmente deve considerar que missões principais são apenas uma pequena fração do que os jogadores vão sentir na pele durante a campanha; e, em um mundo pós-The Witcher 3, é absolutamente necessário ter conteúdo secundário de qualidade indiscutível. Isso o jogo da Sucker Punch tira de letra.

Um combate refinado e fluido como a água

O que seria de um jogo gigantesco e com uma temática legal sem um combate digno para corresponder todos os outros pontos positivos? Felizmente, Ghost of Tsushima traz um dos sistemas de lutas mais legais dos últimos tempos e com vários elementos refinados ao extremo, oferecendo uma boa dose de realismo sem perder o fator diversão.

Seja você um jogador que gosta mais de stealth ou alguém que prefere enfrentar os adversários cara a cara, Ghost of Tsushima o recompensa por jogar em qualquer um desses estilos. E, se dois meios de matar os inimigos não são o bastante, saiba que existe uma variedade gigantesca de golpes, ferramentas e habilidades especiais para usar.

O alicerce do combate é simples, mas extremamente eficiente: existe um botão para esquiva, um para ataques leves, um para golpes pesados e um para armas secundárias, como kunais. Entretanto, é a combinação de combos e ferramentas que muda drasticamente tudo que vemos do começo ao fim da aventura.

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Se você decidir levar o título mais como um jogo de samurai, espere um combate extremamente refinado, preciso e fluido. Imagine algo similar à série Batman: Arkham, mas com uma katana: você pode direcionar os ataques aos inimigos nos seus arredores, defender, defletir golpes no momento certo para contra-ataques e usar habilidades conquistadas ao longo da jornada. A sua espada samurai é única, e todo o sistema de luta é desenhado ao redor dela – com exceção das ferramentas secundárias.

Jin tem à sua disposição muitas artimanhas ofensivas, como flechas explosivas, bombas de fumaça para se esquivar de ataques, bombas explosivas, kunais que quebram a guarda dos inimigos e sinos de vento que podem envenenar adversários desprevenidos com o equipamento certo.

Seguindo no estilo “honrado” de um samurai, é possível desafiar adversários antes de uma batalha e sacar a espada na hora certa para desferir golpes mortais que enchem a sua barra de determinação, o recurso responsável por curar Jin e que serve de combustível para ataques únicos. Pode parecer algo quebrado e que facilita demais, mas acredite: os inimigos são espertos e fingem ataques; desferir golpes precocemente pode drenar toda a sua vida e ainda alertar todos os oponentes ao redor.

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Você tem à disposição quatro tipo de posturas para lidar com uma grande variedade de inimigos: a postura da água é ótima contra espadachins, a da pedra quebra defesas cerradas de inimigos com escudos, a postura da lua é letal contra lanceiros, e a do vento é o ponto fraco dos brutamontes. Cada uma exige estratégias e abordagens distintas, fazendo com que o jogador use tudo disponível para ser vitorioso.

Eu joguei toda a campanha no Difícil, a mais desafiadora de todas as opções, e achei extremamente balanceado. Não é algo tão complicado quanto um Dark Souls, mas podem ocorrer muitas mortes se você baixar a guarda. Há vários elementos de Assassin’s Creed antigos misturados com um toque de Sekiro para que tudo flua muito bem.

Por fim, mas não menos importante, existem os duelos, uma verdadeira obra de arte animada na tela. De tempos em tempos, Jin enfrenta chefões que entram em verdadeiros duelos de espadas sensacionais e bem mais desafiadores, já que bloqueiam as ferramentas secundárias de Jin e limitam a recuperação de vida. Sem dúvidas, um dos pontos altos mais bacanas de todo o game.

O Fantasma de Tsushima assombra o espírito mongol

Caso opte por algo furtivo, Ghost of Tsushima oferece um leque bem grande de abordagens. É possível assassinar inimigos desatentos, matar adversários com flechas e usar diversos artifícios, como bombinhas de fogo para chamar atenção de grupos inteiros e lançar uma flecha explosiva para acabar com todos de uma vez.

Há diversas formas criativas de eliminar os mongóis, como usar barris de pólvora, vespeiros e armas especiais envenenadas que causam efeitos variados.

A parte legal da inteligência artificial é que ela não é binária: caso um inimigo o detecte, o acampamento todo será alertado apenas se você o deixar fugir e chamar os aliados. Matá-lo rapidamente não causa problemas! No geral, achei a IA muito competente e é sempre legal ver arqueiros gritando para que os aliados não sejam pegos no fogo cruzado.

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O que nos leva a um ponto espetacular de Ghost of Tsushima: você não precisa escolher um único estilo de jogatina. É possível começar furtivamente e partir para o ataque ou desafiar adversários e matar cada um dos outros de forma furtiva. A escolha é sua, e a mistura funciona perfeitamente.

Mesmo no fim do jogo, sempre há novos inimigos, novas estratégias e até novas mecânicas que só acrescentam ao sistema de combate

E, quando você acha que o sistema de luta não pode melhorar, somos introduzidos a mecânicas novas que mudam o rumo da jogatina (mas vamos evitar discutir para manter a surpresa). Ghost of Tsushima é uma caixinha de surpresas do começo ao fim. Sempre que você acha que caiu na repetição de um jogo de mundo aberto, novos inimigos e mecânicas surgem para apimentar as coisas e deixar tudo mais divertido e diversificado.

Não é um RPG, mas há elementos no ponto certo

Algo que é essencial deixar claro aqui é que Ghost of Tsushima não é um RPG. Contudo, isso não impede que existam elementos que mudem atributos de Jin, como armaduras que aumentam a furtividade, a vida máxima ou a determinação obtida.

Existem diversas formas de evoluir o protagonista, como aumentar a fama do Fantasma de Tsushima para ganhar pontos de habilidade, explorar santuários torii para conquistar amuletos que oferecem melhorias e muito mais. Sem dúvidas, sair do estilo de nível e griding é algo que faz muito bem ao jogo inteiro.

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Cada elemento usado no combate é conquistado de forma diferente, o que ajuda a variar ainda mais as tarefas que Jin realiza na ilha. Para aumentar o espaço de amuletos (que trazem vantagens, como mais determinação ou defesa), é preciso encontrar tocas de raposas; para obter golpes especiais, é necessário cumprir contos míticos.

E, fechando com chave de ouro, diversas armaduras (cada uma com vantagens diferentes) e armas podem ser aprimoradas com um recurso unificado, chamado de "suprimentos". Na medida certa, o título traz pequenas pílulas de progressão para recompensar o esforço do jogador.

Passe horas se encantando no modo foto

Diversos games da atualidade trazem um modo foto para que os jogadores contemplem toda a beleza do mundo em que estão inseridos, mas nenhum até hoje trouxe um complemento tão bom quanto Ghost of Tsushima. Você pode entrar instantaneamente, sem qualquer loading, no modo foto a qualquer momento – com exceção das cutscenes.

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E pode apostar: tem muita, muita coisa para mexer, como hora do dia, clima, quantidade e tipo de partículas, direção do vento, expressões de Jin e muito, muito mais. Prepare-se para gastar boas horas tirando screenshots que mais parecem fotos reais, pois o mundo é realmente um dos mais bonitos da geração.

Visuais deslumbrantes, mas com elementos datados

Certamente, Ghost of Tsushima é um espetáculo visual difícil de competir atualmente. O mundo aberto da ilha de Tsushima é simplesmente maravilhoso e rendeu momentos contemplativos que há tempos eu não experimentava em um jogo. As folhagens, os diferentes biomas e todo o efeito do vento em um Japão feudal são inigualáveis.

O visual dessa vez é mais importante do que o de costume, pois o minimalismo implementado pela Sucker Punch realmente afeta o gameplay. Ter somente a brisa do mundo guiando o jogador e pouquíssimos marcadores na tela enaltece toda a beleza do título e traz uma experiência que vimos poucas vezes por aí. O clima é inteiramente dinâmico e traz chuvas, dias nublados, noites limpas e pores do sol magníficos. Isso sem contar o modo Kurosawa, que nos transporta para um verdadeiro filme clássico japonês, com sua estética preta e branca.

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Apesar de ser um dos games mais lindos do PS4, ele não está livre de problemas. No PS4 Pro houve algumas pequenas quedas de frames em momentos raros, e existem alguns bugs visuais e elementos datados da geração passada, começando pelas expressões faciais, que destoam bastante de um Death Stranding ou The Last of Us Part II. As sombras e alguns outros elementos visuais tendem a renderizar muito próximos da câmera.

Além disso, falta atenção aos detalhes em alguns momentos, como lama e neve se deformarem, bambus e outros elementos gráficos carecerem de colisão, e por aí vai. O próprio game sabe desses problemas e até mesmo tenta contorná-los com câmeras mais distantes em conversas de NPCs, por exemplo. Na história, diversas cutscenes têm cortes bruscos que apressam demais a trama sem necessidade.

Em contrapartida, as partículas são incrivelmente implementadas na forma de folhas e criam uma ambientação sem igual, as roupas de Jin se sujam de barro, e os efeitos visuais no cenário são dignos de aplausos.

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A sonoplastia do game também é excelente, com músicas encantadoras na hora certa, e uma dublagem invejável no modo japonês que aumenta bastante a imersão – o dublador de Zoro de One Piece atua como Jin. Entretanto, como o game foi feito com atores americanos, toda a sincronia de lábios não é perfeita para a o japonês, e há estranhezas nas falas. A atualização para a dublagem PT-BR veio depois e tive pouco tempo para testar, mas me pareceu boa.

Ghost of Tsushima vale a pena?

Honestamente? Fazia muito tempo desde que me diverti tanto com um jogo nesta geração. Ghost of Tsushima pode não ter sidequests tão boas quanto The Witcher 3 e um mundo tão vívido como Zelda: Breath of the Wild, mas se inspira suficiente neles para trazer sua própria identidade à vida. E ela é boa, muito boa! Para mim, o jogo é melhor que Horizon e Spider-Man com facilidade e traz dezenas de horas de pura diversão em seu combate e exploração.

Ghost of Tsushima pode ser resumido de forma simples como um Assassin’s Creed ou um Sombras da Guerra executado em níveis espetaculares e mostra que a Sucker Punch fez a lição de casa, evitando erros comuns e clichês. O título tem sua dose de problemas, claro, como uma história morna e um começo ruim, mas certamente deixará a sua marca no PS4.

Ghost of Tsushima foi gentilmente cedido pela Sony para a realização desta análise.

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Pontos Positivos
  • Mundo aberto grande, honesto e recheado ao talo de atividades diversas e divertidas para o jogador aproveitar
  • Não ter uma bússola para nos guiar na experiência traz uma exploração orgânica e muito competente
  • Combate extremamente refinado, bem-feito e fluido
  • Os duelos são eventos à parte que enaltecem a beleza e a luta do game
  • A furtividade funciona de maneira incrível quando combinada com as lutas comuns e inteligência artificial do inimigo
  • Não ser um RPG, mas ter elementos de RPG é a combinação perfeita para o mundo aberto japonês da Sucker Punch
  • Dublagem em japonês e trilha sonora são bem imersivas
  • Um dos gráficos mais lindos de mundo aberto de toda a geração
  • Missões secundárias e especiais são de dar inveja a qualquer jogo do gênero
Pontos Negativos
  • História principal morna, apesar de ter seus pontos altos
  • Apresentação inicial ruim e diversos elementos datados do começo da geração, como expressões faciais pouco polidas
  • Pequenos bugs (visuais e mecânicos), quedas de frames e problemas de sincronia labial em outros idiomas existem