O fim da Lei de Moore: Intel vai focar em energia em vez de desempenho

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Lá em meados da década de 1960, Gordon Earl Moore, co-fundador da Intel, disse que “o poder de processamento dos computadores dobraria a cada 18 meses”.

Com o passar dos anos, e a percepção de que o palpite de Moore estava correto, as empresas e profissionais passaram a denominar essa afirmação como a “Lei de Moore” (mas o período de evolução foi ajustado para 24 meses).

Bom, na verdade, isso não é necessariamente uma lei, mas fato é que os computadores evoluíram absurdamente em todo esse tempo. Só que, a própria Intel parece estar “largando os betes”. Conforme documento oficial, a companhia pretende focar na questão energética, em vez de priorizar o desempenho.

O movimento é bem sensato, já que algo que as máquinas chegaram num patamar de performance que é suficiente para atender a todas as necessidades dos usuários com rapidez e eficiência.  A afirmação quanto à mudança de estratégia da Intel e também do fim da Lei de Moore vem de William Holt, vice-presidente executivo da Intel, que fez um discurso durante a Solid State Circuits Conference, em San Francisco, Califórnia. Confira o que ele disse:

“Vamos ver algumas transições bem grandes. As novas tecnologias vão ser fundamentalmente diferentes. As melhores e mais puras melhorias na tecnologias que vamos fazer trarão benefícios no consumo de energia, mas vão reduzir a velocidade,” relatou Holt.

Em declaração oficial, o próprio Gordon Moore comentou que nunca conseguiu ver mais do que três ou quatro gerações para frente da atual, já que os materiais são feitos de átomos e estamos chegando ao limite.

Além do fim da Lei de Moore, o executivo da Intel afirma que podemos esperar, não apenas uma parada brusca em performance, mas também o retrocesso nesse sentido, tudo para obter melhor desempenho energético.

Apesar de comentar sobre mudanças, Holt disse que a Intel não sabe bem a direção para onde vão, uma vez que estamos falando de novas tecnologias. Contudo, ele arrisca que alguns componentes spintrônicos talvez cheguem ao consumidor nos próximos 18 meses, já equipando chips gráficos para funcionar com as propriedades quânticas.

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