Jogamos Far Cry Primal: o bicho pega na pré-história também

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Na manhã desta terça-feira (16), o TecMundo Games foi convidado pela Ubisoft para fazer um hands-on do seu mais próximo lançamento: Far Cry Primal. A nova aposta da desenvolvedora leva o jogador ao ano de 10 mil A.C., quando mamíferos gigantes como mamutes e tigres dentes-de-sabre ainda caminhavam sobre o nosso planeta.

Nos acompanhando na jogatina estava Roy Del Valle, gerente de produtos da marca. Ele nos conta que o game vai oferecer uma visão bem diferente daquilo que acompanhamos em Far Cry 3 e Far Cry 4 e que os fãs da franquia não vão se decepcionar.

Logo ao iniciar o game, nos deparamos com o protagonista, Takkar, sendo atacado por um enorme mamute raivoso e obrigado a enterrar um de seus amigos logo depois. Entretanto, antes de morrer, um dos moribundos homem das cavernas dá uma missão ao rapaz: reunir os membros de sua tribo que acabaram se espalhando pelo continente de Oros.

Sobrevivência em jogo

Diferente dos games anteriores, em Primal você não vai ficar de boas correndo por aí com uma arminha na mão, não meu caro, aqui as coisas são bem mais complicadas e se você quiser comer, vai ter que caçar.

É esse o primeiro contato com a ação que temos: a caça. Takkar tem um “poder” especial que permite que ele consiga ver os animais próximos. Caso o jogador acerte um golpe ou uma flecha em sua presa, ela vai deixar um rastro de sangue no chão que o protagonista pode seguir.

Tacapes, arcos, estilingues e lanças são as ferramentas que farão parte do arsenal. Portanto, as coisas ficaram bem mais complicadas — afinal, lidar com um tigre com uma metralhadora empunhada é uma coisa, mas com uma pedra lascada é outra completamente diferente. Isso é notado a cada briga com os animais, sejam eles mamutes, ursos ou lobos. A emoção da caça aqui é completamente diferente.

“Hein? Não entendi nada”

Durante esse primeiro contato com Primal, um quesito se destacou rapidamente: o idioma falado pelos personagens. Não pense que você vai ouvir nossos antepassados falando em português ou em inglês, nada disso! Del Valle nos conta que a equipe de produção foi buscar uma dupla perita em linguagens pré-históricas para desenvolver as falas do jogo.

O trabalho de dublagem é realmente incrível. Os atores responsáveis por interpretar os papéis realmente devem ter tido um trabalhão, pois a comunicação entre os personagens é toda feita por esse idioma estranho. Não fique achando que só tem um! São três linguagens diferentes no game, uma para cada tribo que encontramos.

Quer fazer uma experiência legal? Desligue as legendas durante a jogatina. Tentar entender o que Takkar ou qualquer outra pessoa está falando é algo bem interessante, principalmente ao reparar o cuidado que a Ubisoft teve com a interpretação e entonação nas vozes.

Construindo sua vila

Após chegar a Oros, o jogador vai precisar estabelecer uma base para a sua tribo, para isso a ideia é começar a juntar recursos que serão úteis mais para frente. Os habitantes também serão muito úteis para Takkar. Cada um deles vai ajudar o protagonista a se especializar em alguma coisa.

O Shaman, por exemplo, pode ensinar nosso herói a trilhar os caminhos do mestre das feras — sendo assim, controlar animais ferozes vai parecer brincadeira de criança. Já imaginou o quão sensacional seria invadir postos de controle montado em um urso gigante enquanto lança flechas para todos os lados?

Vamos dizer que você é fã de um estilo mais sorrateiro. Então, que tal pedir ajuda a uma habilidosa e silenciosa pantera ou uma alcateia — sim, um beastmaster de respeito é capaz de fazer esse tipo de coisa.

Se a primeira impressão é a que fica, então Far Cry Primal vai manter a tradição de ótimos títulos da franquia.

Far Cry Primal é uma das melhores experiências do início do ano. Comente no Fórum do TecMundo

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