Imagem de Hour of Victory
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Hour of Victory

Nota do Voxel
20

Não jogue Hour of Victory por nada neste mundo!

No mundo dos games, muitas vezes nos deparamos com títulos que não valem sequer uma hora de nossa atenção. Ao jogar games desse tipo, é comum a irritação subir tão alto à cabeça que qualquer jogador se veja obrigado a deixar de lado o título.

É uma pena que os gráficos do jogo não cheguem nem perto disso. Por sorte, isso não é tão comum. Geralmente os títulos contam com pelo menos uma opção atraente que prende a atenção dos jogadores por ao menos duas horas, até que este enjoe de, por exemplo, explodir cenários de maneira eletrizante.

Entretanto, mesmo sendo raros, existem jogos que não merecem nem mesmo ser colocados em seu console ou instalados em seu PCTais jogos são praticamente abortos do mundo dos games, e qualquer um que o jogue fará questão de disseminar o terror entre seus amigos, desencorajando-os a viver uma experiências tão terrível.

Games assim podem ser encontrados em todos os gêneros, e muitas vezes vêm escondidos por uma proposta que chega a parecer interessante, como aniquilar demônios sob a pele vermelha de Hellboy, em Hellboy: The Science of Evil.

Ou ainda escondem-se sob o pretexto de ser desenvolvido para crianças, como é o caso de Emergency Heroes, para o Nintendo Wii. Em ambos os casos, a proposta até parece interessante a princípio, porém com cerca de dez minutos de jogo o game perde toda sua credibilidade, e menos de meia hora após o início da experiência, o jogador desligará o console inevitavelmente.

Hour of Victory é mais um que entra para o time dos derrotados. O jogo não merece a menor atenção de qualquer pessoa que se preze como jogador. E se você possui um Xbox 360 e está em busca de jogos de tiro, escreva isso: Qualquer game é melhor que Hour of Victory.

Hora do vexame

 Hour of Victory não deixa a desejar. O jogo elimina de qualquer fã de games até mesmo o desejo a qualquer título melhor, afinal a história, os gráficos, o áudio e até mesmo a jogabilidade são tão ruins que causam temor e tristeza em quem os jogue.

Não se deixe enganar pelas imagens divulgadas pelos desenvolvedores.Se você é fã de jogos de tiro em primeira pessoa (FPS), é imprescindível que passe o mais longe possível deste jogo, ou poderá ficar traumatizado e perder de vez o desejo por jogos do gênero.

Tentando imitar franquias de grande sucesso como Medal of Honor e Call of Duty, a Midway produziu um jogo baseado na Segunda Guerra Mundial que não merece a menor atenção de qualquer jogador, mesmo os menos exigentes.

Com texturas e modelagem que lembram os primeiros jogos do PlayStation 2 e jogabilidade simplesmente putrefata, Hour of Victory é uma ofensa a qualquer pessoa que leve videogames a sério.

A começar pelo enredo, o jogo não possui sequer um momento em que o jogador se sinta animado por estar em posse do controle. Muito pelo contrário: a todo momento Hour of Victory apresenta situações tão deploráveis que o jogador chega a desejar destruir o console, ou pelo menos o disco do jogo!

Histórias da carochinha

O exército estadunidense encontra-se em povorosa: uma missão quase impossível foi atribuída aos EUA, e seu resultado definirá quem vence e quem perde na Segunda Grande Guerra.

 Para que não hajam falhas na missão, o exército selecionou os três melhores homens de todo o exército para cumprir essa missão praticamente suicida, salvando a humanidade do domínio nazista.

Um soldado de operações especiais, um atirador de elite e um agente secreto, Ross, Bull e Taggert são enviados para eliminar a possibilidade de que a Alemanha nazista construa uma bomba nuclear.

Para tanto, o jogador deve escolher um dos três personagens para participar do combate auxiliando o exército britânico. História maçante e decorada, repleta de repetitividades ao longo do jogo.

Jogabilidade ridícula

A partir da introdução inicial, o jogador se vê numa tela onde aparecem os três personagens, devendo optar entre um deles. Abaixo da figura do personagem, há um campo que descreve suas habilidades e diferenciais.

O jogo não chega nem a 10% da qualidade desta imagem.Enquanto lê os diferenciais de cada um, o jogador pensa que, evidentemente, jogará com todo o esquadrão. Entretanto, não é o que acontece em Hour of Victory, apesar da história dizer que os três heróis de guerra cumprirão a missão, no game apenas um deles pode ser visto de cada vez.

O jogador escolhe um dos três personagens e só ele adentra o campo de batalha. Se isso soa estranho, espere até ver que pode avançar até um ponto do campo de batalha, onde o jogo é salvo automaticamente, e se morrer, selecionar outro personagem para concluir a missão daquele ponto. Não faz o menor sentido, não é mesmo?

Ao selecionar um dos protagonistas, o jogador se vê dentro de uma construção, com tiros para todo o lado, e é enviado para uma estrela dourada brilhando no radar. Para chegar lá, deverá passar por alguns alemães, que podem ser facilmente aniquilados.

Se o jogador decidir por um ataque mais suicida desde já, descobrirá rapidamente uma das maiores falhas de jogabilidade em Hour of Victory: acreditem ou não, coronhadas e facadas são muito mais efetivas que tiros, com qualquer que seja a arma.

Se o jogador aliar a opção de corrida — que por sinal é ilimitada, ao contrário da maioria absoluta dos jogos de tiro em primeira pessoa — às coronhadas e facadas nos adversários, descobrirá uma precisão fantástica e um resultado muito mais rápido que o dos tiros.

Inteligência artificial estúpida

Além disso, outro aspecto simplesmente absurdo de Hour of Victory é a inteligência artificial dos seus adversários, que de inteligência não tem nada. Os soldados correm e param de frente para você, recarregando a arma ao invés de dar coronhadas ou facadas em seu personagem.

A melhor forma de aniquilar um adversário em Hour of Victory. Aparentemente, os adversários ainda não descobriram que o ataque mais eficaz no jogo é o corpo-a-corpo, então ficam parados estáticos quando se encontram com você de perto.

Os seus aliados também não são os seres mais inteligentes do jogo: ficam parados atirando nos adversários, errando quase todos os tiros. Vez ou outra, um deles acerta um adversário, mas é muito mais fácil você matar todos eles na base da coronhada, como já foi citado.

Outro aspecto interessante da jogabilidade é o número de tiros que você pode tomar, muitas vezes, seu jogador recebe dezenas de tiros e nada acontece a ele. Outras, com duas ou três balas o personagem cai morto no chão.          

Por falar em cair morto, mais um ponto que chama muita atenção em Hour of Victory são as mortes teatrais dos personagens. Tais mortes são extremamente mal feitas, e a iluminação das cenas não fica atrás, com uma escuridão que quase esconde o personagem.                 

Gráficos piores que os do PlayStation 2!

Os jogos da nova geração podem ter inúmeros defeitos que os façam piores que os da geração antiga. Mas são raros os casos em que os gráficos conseguem ficar atrás dos jogos do PlayStation 2, Xbox e Nintendo GameCube.                     

Entretanto, Hour of Victory consegue deixar os jogadores pasmos ao mostrar que mesmo os jogos de nova geração podem ser tão mal desenvolvidos que chegam a ser piores que os lançados para a geração anterior.                       

Cuidado para não morrer de tédio! As texturas, a modelagem, a física e até mesmo as animações pré-renderizadas de Hour of Victory são uma enorme ofensa aos donos de consoles de nova geração. É difícil conceber que uma companhia produza um jogo exclusivo para a nova geração com qualidade inferior aos games da antiga.       

Qualquer efeito visto no jogo pode ser considerado inferior aos do PlayStation 2, por exemplo. O cenário não possui interatividade nenhuma, e ainda assim é muito mais feio que o de Black, por exemplo, que é considerado o melhor FPS do PlayStation 2.  
A morte dos adversários, bem como dos aliados, é paupérrima, parece que o boneco nunca teve ossos, encurvando todo o corpo como se fosse feito de borracha. Além disso a aparência do rosto dos personagens chega a lembrar os zumbis de Resident Evil, devido à péssima modelagem.

Por mais absurdo que isso possa parecer, os gráficos das cenas pré-renderizadas — que comumente são muito melhores aos das cenas de jogo — em Hour of Victory perdem de longe, com texturas assustadoramente mal feitas.

Além disso, a iluminação das animações também é ridícula, sem o mínimo de suavidade na mudança de cores. É fácil perceber a mudança na iluminação no rosto dos personagens, que sofrem com terríveis linhas dividindo suas faces.

Áudio deplorável

As músicas de Hour of Victory em nada lembram o clima bélico do jogo. Ao invés disso, apresentam uma atmosfera característica de filmes antigos, tais como as obras de arte de Charles Chaplin, ou ainda filmes como Casablanca e “E o vento levou”.

Não que as músicas sejam ruins. Os ritmos são excelentes, principalmente para quem é fã de música clássica, entretanto as músicas tiram completamente o jogador do clima de guerra que Hour of Victory deveria oferecer.

Aliando isso à jogabilidade parca e gráficos de péssima qualidade, o jogo torna-se extremamente superficial, impedindo a imersão do jogador na experiência. Além disso, os efeitos sonoros de explosões, tiros e outros do gênero são tão mal produzidos quanto todo o resto do jogo.

Não jogue por nada no mundo!

Uma coisa é certa: existem jogos que mesmo sendo terríveis, possuindo gráficos medonhos e áudio irritante, além de uma péssima jogabilidade, ainda prendem a atenção dos jogadores por algum motivo qualquer.

Entretanto, Hour of Victory não é um desses jogos. O game consegue ser tão ruim, mas tão ruim, que mesmo os jogadores mais pacientes não conseguirão passar mais de uma hora jogando-o.
Hour of Victory não merece sua atenção!
Além de todas as críticas feitas acima para Hour of Victory, o jogo ainda é extremamente fácil, o que tira até a beleza do desafio, impedindo os jogadores de sentirem-se pressionados.

Não faz o menor sentido jogar Hour of Victory tendo tantos outros jogos de tiro em primeira pessoa no mesmo estilo e de altíssima qualidade disponíveis no Xbox 360. Mais vale concluir Call of Duty 3 e Medal of Honor: Airborne cinco vezes do que gastar mais de uma hora jogando Hour of Victory.

É difícil entender como o título passou pelos testes de qualdiade da Midway e da Microsoft, já que ambas as empresas deveriam presar mais pela qualidade dos jogos que publicam.
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