Imagem de Last Rebellion
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Last Rebellion

Nota do Voxel
40

RPG produzido pela Hit Maker é uma decepção em todos os sentidos

Dois deuses comandam o destino dos seres que habitam as vastas terras do mundo de Junovald. Formival é o responsável pela vida, enquanto Meitilia — com seu olhar flamejante — é conhecida por todos devido à sua capacidade de destruição e de morte, podendo varrer a existência de tudo.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, o vilão da história é Formival: ele vem quebrando o equilíbrio das coisas ressuscitando infinitamente os mortos e dando vida a objetos, transformando-os em zumbis (chamados de Belzeds) que vagam pela superfície em busca da destruição, ficando mais fortes a cada segundo.

Em vista de tamanha desgraça, a população recorre ao auxílio de Meitilia, que cria duas classes de guerreiros especiais. Os “Blades” são ágeis no combate, especialistas em massacrar as criaturas emergentes, enquanto os “Sealers” são os responsáveis por finalizar o trabalho, selando de uma vez por todos seus espíritos.

Duas almas, um corpo

Perdidos nesta trama de caos (um ingrediente básico dos J-RPGs) estão Nine Asfel e Aisha Romandine, unidos em um único corpo graças a um ato desesperado da garota ao tentar salvar Nine da morte pelas mãos de seu irmão adotivo.

Com as apresentações e traições já postas, os jogadores são liberados para percorrer por uma série de cenários, em busca de orgulho (já que a vingança não é o que mais motiva o herói desdenhoso) e da reestruturação da ordem no reino de Lorvin, até então comandado pelo nobre Arzelide.

O deslocamento é livre, com inimigos presentes na tela antes das lutas. De tal forma, os combates não são aleatórios, uma vez que é possível avistar os inimigos nos cenários e tentar evitá-los. Mas será que Last Rebellion tem qualidade suficiente para se destacar em meio ao mar de jogos similares disponíveis nos consoles de sexta e sétima gerações?

Infelizmente, com Last Rebellion a primeira impressão — péssima, por sinal — foi a que ficou em nossas mentes ao longo dos testes. O jogo começa intrigante, mas logo se percebe que a história não passa de um clichê, muito mal narrado por sinal. No fim das contas o resultado não causará impacto algum sobre você.

Em termos de conteúdo o RPG da Hit Maker é um dos mais rasos lançados nos últimos anos, sem extras ou opções de exploração. A jogabilidade se resume a lutar, virar em um corredor, lutar mais uma vez e continuar em busca de novas passagens. Em muitos casos ainda é necessário voltar pelo caminho já percorrido, o que irritará a maioria dos jogadores.

Os gráficos são péssimos e deixam bem claro que estamos lidando com um projeto de baixo orçamento, que provavelmente se iniciou em alguma plataforma como o PSP. Por mais cruel que isso pareça, Last Rebellion é um jogo que não podemos recomendar, nem mesmo aos mais “viciados” em RPGs com batalhas por turnos.

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