Imagem de Lord of the Rings Battle for Middle Earth 2: The Rise of the Witch King
Imagem de Lord of the Rings Battle for Middle Earth 2: The Rise of the Witch King

Lord of the Rings Battle for Middle Earth 2: The Rise of the Witch King

Nota do Voxel
84

Continuação de um belíssimo jogo, que introduz novas unidades e facções além de uma campanha bem variada, mas que deixou a desejar.

LOTR: Battle For Middle Earth 2 surpreendeu, apesar de pequenas falhas e poucos itens personalizáveis, pela sua parte tática, história e a liberdade que a EA tomou em relação aos elementos que podia manipular com as novas licenças.

LOTR: Battle For Middle Earth 2 The Rise of the Witch King é a primeira expansão da série e apresenta novos elementos para as raças, novos itens para personalização, uma campanha inteiramente nova e uma missão extra tratada como epílogo. Mantém todo o estilo de jogo anterior e adiciona novos elementos, heróis, poderes e unidades, mas a sensação de que poderia ser melhor é inevitável.

Direto aos fatos!

Battle For Middle Earth 2 chegou meio desapercebido, mas, para quem teve a oportunidade de jogar, viu que possui um grande potencial e a expansão era bem esperada para dar aquela completada legal no jogo, mas não foi o que aconteceu.

The Witch King é uma expansão bem singela, apresentando apenas 8 missões no total, com algumas bem mais caprichadas e com objetivos novos e variados, o que é uma ótima melhoria em relação à campanha do anterior, mas mantém o mesmo tempo de missão (em média 30 minutos cada). Durante algumas fases, nota-se algumas travadas devido à inicialização de alguma construção, o que chega a irritar um pouco pelo fato do grande número de construções a se fazer em algumas delas.

Adiciona uma nova facção, Angmar, com novos poderes, unidades e heróis. É uma facção baseada em Trolls e nos novos magos, que utilizam magias poderosas ao custo de alguns seguidores, e os Trall Masters, unidades que podem chamar diversos tipos de unidades. Os poderes mais fortes e significantes são uma avalanche de pedras de neve, que destrói praticamente tudo, e um lobo gigante espectral de gelo (Shade of Wolf), comparável ao Balrog e, portanto, uma poderosíssima arma de guerra.

O modo War of the Ring melhorou bastante e corrigiram alguns problemas em relação ao anterior, como o fato de não poder recrutar unidades criadas após uma batalha, e o problema da falta de movimentação dos exércitos dentro de seu próprio território. A AI (inteligência artificial) está bem melhor, atacando em pontos estratégicos e visa quase sempre destruir seus pontos de coleta de recursos, que ainda necessitam, infelizmente, ser construídos vários pelo mapa e bem separados. Na verdade, é chato ficar defendendo esses pontos o tempo todo, mas não há muito o que fazer, já que é o sistema adotado aqui.

Apesar de não apresentar nenhuma missão na campanha que não utilize os elementos mais novos do jogo, as outras raças também ganharam novidades, sendo bem notadas para quem é fã de um modo multiplayer. Isso dá uma pequena revigorada no jogo, mas não chega a alterar drasticamente o desempenho tático da partida.

Reaproveitamento gráfico e sonoro?


Já no início, a EA utiliza uma cena do filme e não há mais nada depois disso. Aquelas cenas renderizadas que existiam na versão anterior não existem mais, salvo a introdução, porque foram substituídas apenas por algumas fotos e uma narração fraca em cima delas, diminuindo bastante a qualidade e o cuidado com o jogo. Ainda por cima, o menu inicial do jogo agora é apenas uma foto do Witch King, sendo que antes era uma animação com um cenário belíssimo. Em geral, o gráfico continua excelente, com ótimos efeitos e texturas, mas não houve nenhuma grande mudança neste aspecto.

Na parte sonora, não percebe-se grandes mudanças, pois a EA continua a explorar as músicas do filme e similares. Isso não é algo ruim, especialmente para quem adora o filme, mas pode ser meio cansativo às vezes.

A EA poderia ter caprichado bem mais nesta expansão, introduzindo mais uma facção ou mudando outros detalhes, e percebe-se nitidamente que faltou criatividade e muitas partes. Quem procura jogar sozinho, este não será seu jogo, pois a campanha está bem curta (um final de semana basta) e sobra a deixa para os fãs de um Multiplayer, que podem dar uma vida muito mais duradoura a esse jogo. Recomendo somente na falta de algo melhor ou para os fãs mesmo da série ou do gênero.
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