Imagem de Monster Hunter 3 Ultimate
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Monster Hunter 3 Ultimate

Nota do Voxel
85

A atualização de uma caçada tipicamente nipônica

Embora seja encarado por estas bandas como “mais um RPG potencialmente divertido”,  Monster Hunter é há muito um verdadeiro hit na Terra do Sol Nascente. Na verdade, lá por aqueles lados, é comum que não apenas nerds inveterados, mas também pais, mães e namoradas gastem um bom tempo caçando abominações através de alguns cenários particularmente hostis.

Bem, mas... E por aqui? Seria injusto não reconhecer: Monster Hunter certamente tem ganhado cada vez mais terreno. Na verdade, o original Tri já havia feito um bom estrago, lançando a moda do “embrenhe-se em batalhas desesperadas de quase uma hora” também no Ocidente.

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Dessa forma, pode-se dizer que Ultimate aparece para atualizar e consolidar a dominação constante protagonizada pela franquia da Capcom. Afinal, há aqui novos gráficos, inimigos remodelados, além de uma infinidade de itens e possibilidades de personalização.

Além disso, no caso da versão para 3DS, a inclusão do Circle Pad Pro e da possibilidade de travar a mira com certeza ajudam a tornar a experiência menos punitiva — sobretudo para quem está ainda nos seus primeiros passos em meio ao território selvagem de Monster Hunter.

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Entretanto, aos desavisados, vale dizer: não se trata aqui propriamente de um título novo. Na verdade, muita coisa que denuncia a matriz um tanto menos polida de Monster Hunter Tri — coisas como os personagens com os quais o seu herói interage, que mantêm ainda a mesma modelagem de outrora. Mas sim, certamente vale a pena dar uma olhada mais de perto.

Monter Hunter 3 Ultimate atualiza o que já era um bom game. Dessa forma, enquanto se mantêm as doses cavalares de adrenalina — um “feeling” único, surgido em batalhas épicas que facilmente duram 40 ou 50 minutos —, novos tratamentos gráficos e possibilidades estratégicas colocam o game (quem sabe?) um passo mais próximo de ocupar, por aqui, o espaço considerável que mantém no Japão.

Os modos multiplayer, naturalmente, ainda concentram grande parte da diversão de MH. Embora a interface aqui deixe um pouco a desejar, encarar partidas multijogador interplataformas, por exemplo, traz uma bela interação, além de uma auspiciosa promessa de longevidade. Adicionalmente, a possibilidade desenvolver a mesma campanha em ambos os consoles pode resolver problemas logísticos para jogadores com agendas particularmente caóticas.

Naturalmente, sendo ainda “o mesmo jogo”, espere encontrar algumas arestas por aparar e, basicamente, elementos que acabam “datando” um pouco o desafio — incluindo, sobretudo, a modelagem de alguns personagens e texturas falhas pelos campos de batalhas. Mas, não. Não se trata de nada realmente capaz de quebrar o clima épico aqui.

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