Imagem de Nintendo Land
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Nintendo Land

Nota do Voxel
75

Sua nova opção para festas

Quando a Nintendo lançou o Wii, a empresa trouxe um game que unia diversão casual com tudo aquilo que a tecnologia do novo console tinha a oferecer. O resultado disso todos nós conhecemos: Wii Sports se tornou um fenômeno e até mesmo quem não tinha muito contato com jogos aderiu ao video game para poder brincar de ser um tenista ou um jogador de basebol. Seis anos depois, a "Big N" decide repetir a estratégia com Nintendo Land.

Como o GamePad possui uma proposta bem peculiar e diferente daquilo que vimos até hoje, era natural que a companhia iria tentar repetir a fórmula de sucesso de Wii Sports para demonstrar ao público leigo as novidades do Wii U. E para isso, nada melhor do que apostar em uma série de mini games que exploram exatamente cada um dos recursos do controle-tablet. Mas será que a ideia é boa o suficiente para conquistar esses jogadores uma segunda vez?

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É possível olhar Nintendo Land sob dois pontos de vista. O primeiro é como uma demonstração técnica das possíveis mecânicas que o Wii U tem a oferecer, algo que o game consegue fazer muito bem. Todos os mini games conseguem aproveitar as novidades do GamePad — alguns de maneira bem inovadora, enquanto outros caem em um incômodo mais do mesmo — e empolgar quem não via a hora de conhecer a nova tecnologia da “Big N” em ação.

Por outro lado, isso não é o suficiente para sustentar o jogo. Ele é raso e bastam algumas horas para que metade das brincadeiras perca a graça. Das 12 atrações, apenas metade é realmente relevante a ponto de fazê-lo voltar.

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A impressão que Nintendo Land passa é que ele é típico jogo que se aproveita da empolgação inicial do jogador em torno de um novo console, o que compromete sua longevidade. Ele pode ser muito bom para quem acabou de comprar um Wii U e está conhecendo suas funcionalidades ou quer impressionar algum amigo, mas não consegue manter o mesmo nível de diversão por muito tempo.

Ainda assim, o modo multiplayer consegue ser a grande salvação. Por mais que você não se sinta motivado a voltar aos mini games nas partidas solitárias, jogar com alguém ao seu lado é muito mais divertido, principalmente por conta dos desafios que as disputas assíncronas oferecem — o que faz dele uma ótima opção para festas.

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