Imagem de Rise of Nations: Rise of Legends
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Rise of Nations: Rise of Legends

Nota do Voxel
79

Algumas idéias mantidas, focado em 3 raças bem distintas mas sem o mesmo sucesso.

Rise of Legends é uma sequência de um ótimo jogo de estratégia, Rise of Nations, que obteve bastante sucesso pelas novas idéias introduzidas. Muitas destas idéias originais foram mantidas, mas mudaram o foco do jogo, utilizando agora uma história de fantasia em vez de ser baseado na história humana. Apresenta 3 raças distintas e com tecnologias bem diferentes entre si, juntamente com um mundo que também utiliza magia.

Inovando o velho sistema. Da realidade à Fantasia!

Baseado em uma história de fantasia com máquinas e magias, o jogo introduz 3 raças: Vinci, que usam a tecnologia em si, Alin, que utilizam poderes mágicos, e os Cuolt, um civilização superior, como uma civilização alienígena. Para quem jogou a versão anterior, não houve muitas mudanças quanto à parte tática do jogo, fora as 3 raças bem distintas. Cada raça possui características únicas e um jeito próprio de se jogar, assemelhando-se nesse critério aos jogos da Blizzard (como Starcraft e Warcraft 3), mas considerando que as cidades basicamente evoluem do mesmo jeito e permitem também ao jogador uma variabilidade bem maior da parte tática, que muda de acordo com seu oponente. Agora também vem com uma novidade cada vez mais comum: os heróis, que possuem diversas habilidades e bônus para ajudar seus exércitos.

O modo campanha é como no anterior, mas agora possui uma visão 3D do mapa todo, LORT: Battle For Middle Earth 2 assemelha-se a esse sistema com o modo War of The Ring. O mapa é dividido em várias regiões e o jogador deve conquistar todas ou derrotar todos os heróis inimigos, Conforme conquista cada região, o jogador ganha bônus de exército e recursos. Se houver uma região em conflito, então uma batalha em campo será necessária para conquistar ou defender o território.

Há também, as Master Units, unidades que podem ser obtidas (uma de cada vez) quando se evolui a cidade para Great City e fazem o mesmo dano para qualquer tipo de inimigo ou construção. Além do fato de serem muito maiores que as unidades normais e da sua força e habilidades descomunais, requerem uma enorme quantidade de recursos para serem produzidas.

Para jogadores familiarizados com a série Rise of Nations e jogos como Age of Empires, a adaptação a este jogo fica realmente fácil. A jogabilidade consiste em criar exércitos e evoluir a cidade, através dos Districts, tornando-a gigantesca e impondo sua supremacia no mapa. O desenvolvimento é simples, sendo que basicamente é a construção de poder militar e mercante, que são os dois únicos tipos de recursos no jogo dessa vez. Conforme mais evoluída a cidades e o número de districts, novos opções de desenvolvimento aparecem, assim, liberando novas habilidades, upgrades, bônus e unidades.

A primeira versão de Rise of Nations possuía alguns elementos únicos, como exemplo, a cidade possuía um certo raio de atuação e influência que podia ser expandido, evoluindo a cultura da cidade (similar ao sistema de Black & White). Em Rise of Legends, a área de influência foi mantida, sendo somente possível construir dentro desta área.

Em busca de vingança!

Tudo começa com 3 heróis Mianam: Petruzzo, Senhor de Miana, Giacomo, seu irmão, e Carlini. Eles estão acompanhando um grupo de soldados para investigar um acontecimento, quando são atacados por Doge, um dos vilões do jogo. No ataque, Doge atira com sua nova arma contra uma montanha e algumas rochas acabam caindo em cima do exército de Petruzzo, matando Giacomo. Petruzzo jura vingar a morte de seu irmão e, assim, a trama tem início.

Gráficos razoáveis e sons apropriados

Rise of Lengends possui gráficos semelhantes ao original, mas com efeitos e texturas mais atualizados, proporcionando um visual melhor. Utiliza a AGEIA PhysX, desenvolvida para lidar e fazer os cálculos da parte física (quando se ataca uma construção e ela começa a desmoronar, por exemplo). Em geral, os gráficos são bons, mas não chegam a ser um ícone de referência.

A parte sonora ficou devendo um pouco nesse critério pelo fato de não haver muitas vozes para as unidades e músicas repetidas. Quando o jogador manda seu exercito atacar, é basicamente o som da pancadaria, não há som das unidades dando moral ou sofrendo os ferimentos, fora quando morrem. As músicas foram bem produzidas e dão um clima bom para o jogo, mas não chegam a ser algo memorável, que dê vontade de escutar novamente.

Jogabilidade no bom e velho estilo

Apresenta a mesma jogabilidade do anterior, mas com a novidade da necessidade de se tomar decisões variadas de acordo com a raça de seu oponente e a novidade de desenvolver os Districts, permitindo habilitar novas evoluções da cidade e construções, afim de alcançar objetivos maiores. O controle das unidades é o padrão de um jogo de estratégia e permite manipular um grande número de unidades, mas apresenta uma resposta um pouco lenta para algumas delas. Em geral, o controle das unidades de Rise of Legends é a mesma a que muitos estão acostumados.

Tentaram inovar bastante em Rise of Legends, acrescentando coisas novas e tirando algumas, mas não obtiveram o sucesso esperado. Muitas das idéias da jogabilidade foram rebuscadas da primeira versão para manter a originalidade, fazendo com que parecesse o mesmo jogo com uma nova história.

Para quem gostou da série e para jogadores que gostam do gênero de estratégia em tempo real, este jogo não apresenta muitas novidades, salvo alguns elementos da série. Possui uma boa tática, mas apresenta elementos e unidades bem estranhas que creio que não irão agradar a muitos. Já o modo multiplayer, a AI do jogo tem que ser bem ajustada (ou jogando contra mais de um oponente computador), pois no normal, ela é muito fácil de ser derrotada.
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