Por que a Microsoft escolheu 'Alt + F4' para o atalho de fechar janelas?

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Trabalhando com editores de vídeo ou imagens ou alocando atalhos para habilidades em MMORPGs você já deve, alguma vez na vida, ter apertado a combinação Alt+F4 e encerrado o programa de forma abrupta. Depois de xingar meio mundo, as chances são de que você tenha perguntado: “por que raios colocaram essa combinação para fechar programas?!”. Isso era meio que um mistério até há pouco tempo, quando um desenvolvedor da Microsoft resolveu esclarecer os motivos por trás desse comando, digamos, mortal.

Participando de uma série de vídeos chamada “One Dev Minute” (algo como “Um Minuto do Desenvolvedor”), criados para interagir com o público e esclarecer dúvidas pontuais sobre o Windows, Chen respondeu à questão de por que a Companhia de Redmond teria escolhido essa sequência de tecla em vez de uma opção mais óbvia para a ação de fechar software no sistema operacional, como Alt+Q.

No vídeo de pouco mais de um minuto – que você confere acima –, o profissional explica que inicialmente fazia bastante sentido utilizar a letra Q para o comando, já que o caractere faria uma relação bem fácil com “Quit” (“Sair”, em inglês). A equipe, porém, achou que o atalho poderia não fazer sentido em outras línguas ou que teclados com diferentes configurações – diferentes do QWERTY tradicional, como os no esquema DVORAK ou chineses – exigiriam que o usuário precisasse fazer malabarismos para ativar a combinação.

A solução para vencer layouts de hardware ou evitar problemas de localização em cada país, foi recorrer a uma das teclas de função, posicionadas na parte superior do teclado. Como esses botões não mudam de lugar em nenhuma região e nunca são traduzidos, o agora icônico Alt+F4 foi escolhido como uma “opção segura” para mandar uma janela ou programa para o além sem precisar recorrer ao mouse.

Aplicação caso a caso

Pensando na resposta de Chen, até faz sentido a explicação, principalmente se lembrarmos da confusão que usuários que alternam entre versões em inglês e em português de pacotes como o Office sentem ao tentar usar atalhos no Word, por exemplo. Duvida? Bem, basta lembrar que Ctrl+B ativa o negrito na primeira língua, enquanto no nosso idioma a combinação salva o arquivo atual – entre outras mudanças de deixar qualquer um a ponto de dar “tela azul”.

No entanto, seguindo o mesmo raciocínio, quando se leva em conta que ações como Copiar, Cortar e Colar são amplamente mais utilizadas que o fechamento de janelas, fica a dúvida do motivo de elas não terem sido movidas para o “andar de cima” do teclado. Será que a lógica para essas funções foi a proximidade em quase todos os modelos do periférico ou simplesmente as teclas “F” já estavam reservadas para atividades mais gerais?

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Fontes

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