Imagem de Star Wars: Battlefront II
Imagem de Star Wars: Battlefront II

Star Wars: Battlefront II

Nota do Voxel
80

O esplendor de Star Wars em um mix de ação e batalhas espaciais.

Star Wars é uma série de ficção científica que simplesmente explodiu nos cinemas. Estava claro que a obra de George Lucas iria se estender para os videogames, e, com isso, vários jogos surgiram com base na ficção da série. Star Wars: Battlefront foi um deles, e seu sucesso foi tão grande que a Pandemic foi praticamente obrigada a criar uma continuação.

Battlefront II é uma legítima seqüência de jogo. A presença de adições cruciais fez com que o segundo título apresentasse ainda mais formas de diversão aos fãs da temática de Star Wars. E, para aqueles que não podem viver sem jogar com outros gamers em modos multiplayer, este jogo é uma excelente opção, considerando que a aclamada fórmula do primeiro título foi mantida de forma brilhante.


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Tendo em vista que Battlefront II segue exatamente a mesma linha de seu antecessor, não há motivo para adquirir o primeiro título e depois conhecer o segundo. Battlefront II possui tudo que o primeiro jogo tem e mais um pouco. A principal adição é a presença de combates espaciais, que complementam maravilhosamente a combinação já existente entre veículos e infantaria dentro de combates terrestres.

Outra adição de grande porte é a possibilidade de controlar, além das classes de soldados já conhecidas pelos jogadores, os personagens mais famosos da história, como Yoda. Dessa forma, é possível até mesmo utilizar a Força para derrubar os oponentes, bem como manejar o sabre de luz de várias formas para estraçalhar todos os combatentes inimigos.

Céus de fogo

Tanto nos modos single player quanto nos modos multiplayer, é possível experimentar mapas espaciais e embarcar diretamente em naves clássicas da ficção de Star Wars. É incrivelmente simples embarcar em algum dos veículos espaciais, levantar vôo e mergulhar diretamente no caos do cosmo.

Nem o cosmo escapa.

A forma como a Pandemic Studios conseguiu representar o universo retratado nos cinemas é muito impactante. Os sons, principalmente, contribuem fortemente para que o jogador se sinta realmente dentro de uma série de embates espaciais.

As características desses combates refletem basicamente o que é encontrado nos longas-metragens de George Lucas. A proporção entre as naves está bastante fiel e a ambientação (tiros por todos os lados, explosões, naves riscando o céu e grandes destróieres se movimentando vagarosamente) está muito boa.

Controlar as naves é relativamente simples, e há algumas opções interessantes dentro dessa área de Battlefront II. Há a chance de "prender a mira" nos adversários e disparar mísseis teleguiados. Além disso, pode-se também escapar de mísseis iminentes com a realização de manobras simples e práticas. Mas as naves são facilmente destrutíveis e se regeneram de forma lenta, portanto batalhar no espaço sideral acaba se tornando uma atividade intensa e emocionante.


Como ocorre nas demais partes do jogo, é possível, após a morte, rapidamente "renascer" em algum dos pontos estratégicos capturados, embarcar em outra nave e retomar a pancadaria. Além disso, o jogador também consegue aterrissar a nave pilotada dentro de uma grande embarcação espacial dos inimigos, descer do veículo e partir para o tiroteio. Em algumas ocasiões, isso é essencial para o cumprimento dos objetivos propostos.

Encarne os famosos personagens de Star Wars

Para desbloquear as classes mais avançadas dentro de cada batalha, o jogador deve matar o máximo que puder para atingir certos números de pontos. Com isso, outras classes de combatentes podem ser experimentadas e, dependendo da ocasião, até mesmo os grandes protagonistas de Star Wars são desbloqueados, como Yoda.

Boba Fett, caçador de recompensas. É claro que há certas limitações. Somente um personagem heróico pode aparecer em cada lado da batalha. Apesar de ser extremamente perigosa e resistente, essa figura heróica não possui todos os poderes da Força encontrados em outros jogos Star Wars. E, para continuar vivo, o herói deve matar o máximo possível, caso contrário a barra indicadora de vida (no caso, um sabre de luz na tela) é esgotada.

O herói pode claramente alterar o destino das batalhas. Em alguns mapas, personagens especiais como Han Solo e Boba Fett podem ser controlados. Apesar de não possuírem os famosos sabres de luz, esses protagonistas têm armas muito poderosas, capazes de eliminar quantidades assustadoras de combatentes (caso o grupo aliado trabalhe bem em equipe).

Nos modos multiplayer, geralmente os jogadores que aparecem no topo da lista que acabam incorporando, cedo na batalha, os personagens heróicos. Mace Windu é um daqueles que podem facilmente exterminar muitos soldados sucessivamente e levar o desespero aos inimigos.

Outras adições à fórmula de sucesso

Cada uma das quatro facções recebeu uma nova classe. Enquanto os rebeldes, por exemplo, foram condecorados com o aparecimento do espião Bothan (capaz de causar o caos com um poderoso lança-chamas de curto alcance), os combatentes da República receberam os Clone Commanders (soldados equipados com  fortes "chainguns").

Muitas classes.

De forma semelhante ao que ocorre com os Droideka ou com os Dark Troopers no primeiro game, essas classes especiais somente ficam disponíveis assim que o jogador adquirir uma quantidade específica de pontos.

Em mapas familiares para os milhares de fãs de Star Wars, como Hoth e Endor, os jogadores encontrarão os já conhecidos veículos. Speeders e AT-STs são cruciais para que certas estratégias sejam aplicadas com sucesso. Ainda assim, pode-se afirmar que Battlefront II, mesmo com os combates espaciais, é ligeiramente mais direcionado ao combate com infantaria. Muitos mapas não possuem nenhum tipo de veículo.

Os modos single player são boas formas de diversão para todos aqueles que gostam da ficção de Star Wars. O modo Rise of the Republic, por exemplo, embarca o jogador em missões retratadas desde as Guerras Clônicas até a era da Rebelião. Essa campanha é bastante linear e respeita inteiramente o que ocorre na história criada por George Lucas, levando o jogador a participar de muitos eventos importantes da saga.


Já no modo Galactic Conquest, é possível participar de combates em uma série de planetas diferentes e cumprir as missões básicas de conquista de mapas. Se o jogador decide levar seus combatentes a um planeta controlado por inimigos, uma batalha terrestre tem início. Mas se uma frota espacial do gamer ocasionalmente encontra com outra, embates espaciais são travados. O objetivo? Tomar conta da galáxia em foco.

Diversão curta, mas de diferentes maneiras

Para todos aqueles que possuem facilidade com os gêneros FPS ou TPS (tiro em perspectiva de primeira e terceira pessoas, respectivamente), não há grandes barreiras que impedem o jogador do sucesso nas missões. A inteligência artificial do jogo, muitas vezes, deixa a desejar.

Experimentar as quatro galáxias do modo Galactic Conquest, por exemplo, é divertido, mas todas são propostas de forma muito semelhante, até demais. A diversão, portanto, dura pouco se o gamer possui familiaridade com combates.

Esta arma faz estrago.

Para muitos, a atração principal de Battlefront II continua sendo o modo multiplayer. Enquanto o PlayStation 2 possui capacidade para até 12 jogadores online, o PC agüenta até 64 combatentes em uma única batalha. Caso as vagas não sejam preenchidas com gamers, personagens controlados pela inteligência artificial aparecem para manter o dinamismo dos embates.

Tecnicamente variado

Nos computadores, controlar os soldados (tanto em primeira pessoa quanto em terceira pessoa, e isso é ótimo para agradar a maior quantidade de jogadores possível) é fácil e intuitivo. Mas, no PlayStation 2, os comandos possuem uma série de limitações enervantes. Por exemplo: segurando o controle de forma normal, não é possível movimentar o personagem e recarregar a arma ao mesmo tempo.

Ainda assim, Battlefront II aparenta ser um game desenvolvido para consoles que, por um toque do destino, resolveu aparecer no PC. Em comparação com outros jogos de ação e tiroteios, o título não possui uma jogabilidade das melhores.

Bem melhor no PC. O visual gráfico, no PC, é belo e mais que o suficiente para mergulhar os jogadores no universo fantástico de Star Wars. No PlayStation 2, o jogo está bonito, mas há muitas falhas visuais que não passam despercebidas.

No entanto, a ambientação sonora está maravilhosa tanto no PC quanto no PS2. O trabalho excepcional de John Williams é um dos pilares do game e faz com que os jogadores se sintam dentro dos filmes de Hollywood. Star Wars sempre foi bom nesse aspecto, tanto nos cinemas quanto nos jogos.

Com isso, Battlefront II é uma parada obrigatória para todos os fãs de Star Wars que têm vontade de participar ativamente dos combates existentes na trama.
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