Imagem de Star Wars: The Force Unleashed II
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Star Wars: The Force Unleashed II

Nota do Voxel
70

Atraente? Com certeza. Decepcionante? Pois é...

Grandes nomes do entretenimento costumam gerar repercussão em várias áreas: cinema, games, desenhos animados... Star Wars — ou Guerra nas Estrelas — continua bastante intenso no mundo dos jogos eletrônicos. São várias as franquias que retratam expressivamente o universo de ficção científica criado por George Lucas.

Dito isso, o primeiro The Force Unleashed apresentou uma proposta ótima (colocar os jogadores diretamente no controle de um Jedi, sem restrições enervantes), mas a execução dessa ideia poderia ter sido feita de uma maneira mais eficiente e conquistadora. Sendo assim, muitos esperavam que o segundo título da série gerasse ainda mais impacto.

É uma pena que a hábil equipe de desenvolvedores da LucasArts, em vez de aumentar a profundidade dos eventos, dos combates e da própria jogabilidade, transformou a fórmula em algo superficial. Abaixo, você verá que há problemas em muitos aspectos da sequência. Os recursos técnicos de qualidade, infelizmente, não combinam com o baixo nível de diversão.

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Darth Vader que se cuide

The Force Unleashed II apresenta o retorno de um Starkiller perturbado pelo passado. De vez em quando, surgem flashbacks com as memórias do protagonista nas empreitadas anteriores aos eventos do segundo jogo. Mesmo quem não teve a oportunidade de conhecer o game original pode compreender o início da trama e vivenciar alguns embates da “nova versão” do combatente.

São disponibilizados quatro níveis de dificuldade na campanha: Easy, Medium, Hard e Unleashed. O último, por padrão, é bloqueado. Além do modo principal, existe uma área denominada Challenges. Assim que o jogador avança na campanha, desafios são desbloqueados.

Vale reforçar que, além de brigar contra a inteligência artificial do game nos Challenges, você é convidado a repetir os combates diversificados na tentativa de realizar melhores tempos e vencer outros jogadores listados no ranking online. À parte disso, os desenvolvedores não quiseram criar modos multiplayer.

Voltando à fórmula central da jogabilidade, existe a oportunidade de executar poderes da Força logo de início. Não só isso: é possível melhorar essas habilidades especiais pelo uso de pontos de experiência (XP) adquiridos ao longo das batalhas. É uma pena que isso não consista em nenhuma novidade estrondosa, por mais que faça diferença no desenrolar da campanha.

Enquanto Starkiller “passeia” pelos diferentes ambientes exterminando robôs e outros seres malignos, surge a possibilidade de encontrar e coletar Holocrons. São caixas escondidas que contêm bônus para o jogador, como pontos de XP, aumento das barras de vida e Força, novas cores para os sabres de luz — os famosos lightsabers — e outros itens.

No menu, você consegue manipular opções como legendas e, ao mesmo tempo, definir as cores dos sabres, o nível de dificuldade e a roupa empregada por Starkiller. Novas vestes são desbloqueadas pouco a pouco; inclusive, há uma skin extra de Guybrush Threepwood, o ícone da franquia Monkey Island (também da LucasArts).

Há combates com chefes e inimigos relativamente variados, mas a experiência não apresenta nenhuma característica realmente inovadora. Sem mais delongas, confira os prós e contras de um jogo que prometeu muito, mas fez pouco.

O segundo The Force Unleashed pode ser encarado como um típico “game de aluguel”. É um daqueles títulos cujo valor de replayability — jogar de novo — é extremamente baixo. O conjunto de atividades oferecidas simplesmente não é o suficiente para prender a atenção das pessoas por um longo período de tempo.

O game ainda prova que recursos técnicos não são tudo. A diversão dá lugar à banalidade, tão forte é linearidade dos eventos. Repetir várias vezes os mesmos movimentos (por mais belos que sejam) não é um diferencial. Pelo contrário: isso mostra falta de criatividade por parte dos desenvolvedores... O que é negativamente impressionante, partindo de uma companhia como a LucasArts.

Novos modos de jogo, características únicas nas batalhas (e não semelhanças brutalmente frequentes com God of War) e uma maior duração da campanha poderiam “virar o jogo”. Em vez disso, os desenvolvedores optaram por apresentar um game bonito, instigante... E não muito divertido. Sim, é triste afirmar que houve um mau aproveitamento do potencial fantástico da franquia.

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