Imagem de StarCraft II: Wings of Liberty
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StarCraft II: Wings of Liberty

Nota do Voxel
97

Robusto, nostálgico... E simplesmente arrasador

StarCraft é uma franquia de peso. A estrondosa repercussão da série de RTS — estratégia em tempo real — é incontestável. A chave do sucesso? Um conjunto formado por uma jogabilidade extremamente prática e uma cativante ambientação de ficção científica. Tudo retratado com beleza, eficiência e simplicidade.

E a Blizzard é especialista em prolongar fórmulas bem sucedidas. Com isso, o anúncio de StarCraft II foi estrondoso. Ainda mais no que diz respeito à divisão do game em três partes: Wings of Liberty (campanha dos Terrans ou Terranos), Heart of the Swarm (história dos Zergs, alienígenas cujo foco é quantidade de unidades) e Legacy of the Void (saga dos Protoss, seres focados em tecnologia).

Depois de muita espera e fortes expectativas, Wings of Liberty foi lançado com bastante impacto. Pode-se dizer que a desenvolvedora teve o cuidado de criar uma estrutura ampla e sólida, desde as formas de pagamento até o estilo da jogabilidade.

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Como de praxe, é necessário ter um cadastro no sistema Battle.net para jogar StarCraft II. Dessa forma, foram criadas restrições para o jogo, como a ausência de um modo de jogo em rede local (LAN) — o mais expressivo dos pontos negativos do título — e o limite de acesso por tempo de acordo com o método de pagamento utilizado.

Por R$ 49, os jogadores desfrutam de 180 dias (seis meses) de diversão e, se quiserem continuar jogando, podem pagar R$ 10 por mês ou R$ 69 para acabar com as limitações e ter acesso ao game por tempo ilimitado. A opção mais atraente para os fãs é desembolsar R$ 105 e adquirir a versão completa, sem restrições.

Amantes de RTS de todo o planeta foram atingidos pelo lançamento. No momento em que foi escrita esta análise, a Blizzard disponibilizou o game via transferência digital para sete grandes regiões do globo (América do Norte, América Latina, Europa, Rússia, Coreia, sudeste asiático — juntamente com Austrália e Nova Zelândia — e Taiwan) em 13 idiomas associados a esses locais (contando as variações de inglês e espanhol).

É essencial reforçar que foram colocados servidores em cada uma dessas regiões para que os gamers possam jogar sem problemas de conexão. Com isso, fica mais fácil de encontrar conterrâneos em partidas online, promovendo a criação de vínculos virtuais de amizade entre pessoas de um mesmo local ou de regiões próximas.

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Sendo assim, ficou claro que o investimento foi intenso. Foram necessários 12 anos de espera por parte dos fãs do título original, sete anos de desenvolvimento, dezenas de milhões de dólares e vários dias de testes com uma versão Beta multiplayer — os testes foram estendidos, inclusive — para que a segunda edição finalmente aparecesse. E é uma alegria constatar que o produto final ficou ainda melhor que o esperado.

Asas da liberdade

O assunto, aqui, é o ser humano. O comandante Jim Raynor volta à ativa, bem como Sarah Kerrigan (agora conhecida como a Rainha das Lâminas) e outros personagens famosos na série. Um forte destaque vai para a aparição de um novo integrante: o soldado Tychus J. Findlay, cujo vídeo de introdução é muito intrigante e imersivo.

Isso leva o iniciante em StarCraft a conhecer os Terranos de uma maneira profunda, pois as missões — a princípio, há 26 delas pelo caminho — revelam gradativamente as peculiaridades da raça e da saga de Jim Raynor. Pouco a pouco, o jogador fica íntimo das unidades e faz uso das recompensas adquiridas (materiais de pesquisa no laboratório e créditos — a “moeda” do jogo — a serem gastos em atualizações tecnológicas do arsenal e em contratos de mercenários).

A Supremacia e a mídia manipuladora consistem apenas no primeiro dos obstáculos a serem enfrentados na história. Chegam os Zergs, os Protoss e tudo fica mais interessante. Sem contar que a abrangência dos níveis de dificuldade também aumenta a intensidade do desafio. Casual, Normal, Difícil ou Brutal: a escolha é sua, sendo que o nível pode ser alterado antes do início de cada missão.

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Os desenvolvedores optaram em manter os principais pilares da jogabilidade (exemplos: sem enfileiramento absurdo na concepção de unidades, sem pré-criação exagerada de múltiplas construções de uma vez só e sem possibilidade de enfileirar ao mesmo tempo a aplicação de atualizações tecnológicas e a criação de unidades). Ainda assim, as três raças ganharam novidades e permaneceram balanceadas.

Liberdade é o que não falta. Se o jogador ficar cansado da campanha, há outros modos de jogo à disposição. Existe a chance de embarcar em outros embates single player, como desafios variados (partidas com objetivos específicos separadas em três categorias: Básico, Avançado e Especialista) e partidas contra a inteligência artificial em mapas diversos.

Para fechar o conjunto, há o modo multiplayer. Nada mais divertido que enfrentar oponentes imprevisíveis, não é mesmo? E isso pode ser feito de maneira cooperativa em um dos cinco níveis de dificuldade disponíveis: Fácil, Médio, Difícil, Muito Difícil e Insano, sendo que o Difícil é o mais recomendado para pessoas que querem recordar antigas experiências com StarCraft e o Médio é ideal para iniciantes na série que já possuem um pouco de experiência em RTS.

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Os detalhes mais importantes desse e dos demais modos de jogo são apresentados abaixo, e você verá que StarCraft II esbanja qualidade em uma série de quesitos.

Wings of Liberty é uma das melhores provas que a Blizzard é uma desenvolvedora, por falta de uma palavra melhor, fantástica. Não havia como iniciar a saga de StarCraft II de uma forma mais impactante. A espera valeu a pena e o produto final acabou se transformando em um belo presente para os fãs da franquia e demais apreciadores do gênero RTS.

“Querer mais” é uma sensação perfeitamente normal depois de encerrar uma experiência com este jogo. Os jogadores íntimos do gênero são capazes de perder muitas horas com as batalhas: seja na campanha, nos desafios, no modo multiplayer ou em combates casuais com a inteligência artificial. Trata-se de um game extremamente imersivo e empolgante. A pior parte deste título é parar de jogar.

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