Um motivo carnudo pra você não torcer o nariz para os jogos independentes

Quem bate os olhos em Super Meat Boy pela primeira vez, provavelmente pensa que esse é apenas mais um daqueles joguinhos simples do gênero plataforma que encontramos espalhados pela internet. Alguns até dizem que jogos como este não deveriam ser lançados para os consoles, pois não aproveitam todo o potencial gráfico das máquinas.

Eis acima um preconceito que, infelizmente, ainda impera na comunidade gamer — principalmente no Brasil. Jogos distribuídos digitalmente muitas vezes são encarados por alguns jogadores como uma “perda de tempo”, principalmente pelo fato de serem mais modestos que as superproduções lançadas no formato físico.

Mas, no fim das contas, quem está perdendo tempo é você. Os jogos lançados em serviços como Xbox Live Arcade, PSN e outros meios de distribuição digital muitas vezes conseguem superar “grandes” games que se encontram sob os holofotes da especulação. O motivo disso? Normalmente, as equipes independentes ou pequenas possuem menos recursos e são obrigadas a focar na criatividade em vez dos milagres tecnológicos das superproduções.Img_normalSim, os jogos lançados digitalmente são, normalmente, mais curtos que os jogos disponíveis em DVD ou Blu-ray. Mas, eles também são mais baratos, mais fáceis de serem adquiridos e quase sempre trazem propostas que conseguem quebrar paradigmas da atual geração. Afinal de contas, um FPS cai bem, mas é sempre bom conferir alguma coisa diferente.

A liberdade criativa dos desenvolvedores independentes é simplesmente espetacular, sendo um dos principais motivos para que tantos games indie se transformem em verdadeiros sucessos, tanto nas vendas quanto nas críticas. A ausência da intervenção de uma publicadora pode ter seus pontos fracos, em especial financeiramente, mas deixa o time de desenvolvimento livre para criar o que quiser.

Mesmo assim, muitos jogadores torcem o nariz quando alguém fala de jogos independentes. O maior problema é que quase todos os que falam mal nem sequer jogaram o game, comprovando que o preconceito existe.

Super Meat Boy tem tudo o que os títulos indies gostariam de ter. Uma fórmula simples e viciante, um visual engraçado e a incrível capacidade de divertir qualquer um que pegue o controle. E quem diria que um dos jogos mais interessantes desse ano seria desenvolvido por uma equipe formada, essencialmente, por apenas duas pessoas: Edmund McMillen e Tommy Refenes.

Super Meat Boy é um jogo extremamente divertido. A fórmula simples e nostálgica deste jogo independente é a prova de que pequenos times também podem criar grandes espetáculos. Se você é um daqueles que torce o nariz para jogos distribuídos digitalmente ou com gráficos “simples”, então é melhor conferir Meat Boy para abrir a cabeça — talvez até literalmente.

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