Uma jornada sofrível que esquece de deixar os gamers jogarem...
O ano de 2011 está sendo privilegiado para os gamers de todas as idades, gostos e afinidades. O gênero RPG foi bastante aclamado com os lançamentos de Dark Souls e daqui a alguns dias The Elder Scrolls V: Skyrim.
Porém, sem muita divulgação ou barulho, eis que chega à tona o RPG de ação em terceira pessoa da Atlus, The Cursed Crusade. O modesto título conta a história do filho de um cavaleiro Templário que busca um lugar na Quarta Cruzada, a fim de procurar seu desaparecido pai, um poderoso guerreiro Templário desaparecido em Jerusalém.
Para cumprir a tarefa, o cavaleiro “júnior” conta com o auxílio de um espadachim/arqueiro hispânico. Para acrescentar um pouco de “escuridão” à história, ambos os aventureiros são amaldiçoados por uma forma demoníaca, que os permite realizar feitos sobre-humanos. Porém, causa pesadelos e a “Morte” tenta incessantemente consumir a alma deles.
Pensando bem, a descrição acima está muito melhor do que a história do jogo... Sem contar que as cenas de corte e animação não são tão esclarecedoras assim e geralmente mudam de uma história para outra sem muito aviso. Bateu a curiosidade? Confira a seguir o porquê da introdução acima.
É difícil de entender por que razão ou motivo uma desenvolvedora empreenderia seu tempo, dinheiro, esforço e equipe técnica para desenvolver um game tão raso. Não se trata de um título impossível de se jogar ou com pretensão de ser um “grande jogo”. Mesmo assim, o tratamento leviano com o qual a história é tratada, aliada à quantidade absurdas de CGs e, principalmente, ao recorte inadequado da continuidade de enredo tornam esse game uma péssima experiência.
Não vale a pena jogá-lo, nem conhecê-lo, a não ser que você seja um aficionado pelas Cruzadas e, sinceramente, fique interessado por qualquer coisa sobre o assunto. Se não for especificamente assim, passe.
Clique aqui para conhecer os critérios de análise do Baixaki Jogos.
Categorias
Nota do Voxel