Imagem de Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction
Imagem de Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

Nota do Voxel
85

Que a caçada comece!

Sam está furioso. A sua filha foi morta, ele mesmo teve que eliminar o seu melhor amigo, Lambert, e a Third Echelon, agência governamental que teve a sua fidelidade cega por longos anos, é agora uma página virada — bem, não tão virada assim... Basicamente, o Sam Fisher cauteloso, com métodos de abordagem sub-reptícios, está definitivamente morto e enterrado. E, juntamente com ele, também o antigo estilo “stealth” que por longos anos ditou as coisas em Splinter Cell.

O antigo agente da Third Echelon agora é um predador; rápido, astuto, tremendamente violento, com um “modus operandi” que lembra menos um agente governamental do que um kamikaze — se antes a ideia era evitar os confrontos a todo o custo, o negócio agora é caçar “como se não houvesse um amanhã”. E, acredite, o reflexo do novo/velho Sam em Splinter Cell: Conviction é determinante.

Para efeitos de comparação, talvez Conviction faça por Splinter Cell mais ou menos o que Resident Evil 4 fez, há algum tempo, pela franquia da Capcom: tentar manter o conceito original, enquanto reformula um estilo de jogabilidade que acabou se tornando um pouco datado com os anos. E, quer saber? Parece que deu certo.

Com vocês, o novo Sam Fisher!
E isso fica bastante claro já no início, conforme você atravessa os tutoriais rápidos e breves do jogo. Tudo acontece de forma muito mais rápida, intensa, mantendo constante o ritmo acelerado. E as novas técnicas, como o controverso “Mark and Execute”, apenas colaboram para esse novo estilo.

Tudo bem, aí vem a pergunta inevitável: isso abala a tendência “stealth” do jogo? Afinal de contas, as mudanças incluídas em RE 4 são consideradas por muitas pessoas como elementos de ruptura entre a franquia e o saudoso estilo “survival horror”. Será que se pode aplicar o mesmo princípio a Conviction? Bem, mais ou menos.

É verdade que o estilo “stealth” clássico não está mais presente. Pelo menos não do mesmo jeito — nada de se esgueirar lentamente, evitando inimigos como se fossem kriptonita. Mas não, Conviction não joga Splinter Cell para dentro do gênero de ação. Quer dizer, Sam não se tornou à prova de balas. Ele ainda precisa ser sutil e discreto. Entretanto, agora mais como caça do que caçador.

A menos que você seja um purista inveterado — do tipo que execrou as adições em RE 4 e RE 5, por exempolo —, com certeza vale. Splinter Cell: Conviction não apenas reinventa a roda da franquia Splinter Cell, como também do próprio estilo “stealth”. Não que houvesse realmente algum problema com o excesso de zelo necessário para se sobreviver aos primeiros jogos do gênero. Mas que tal assumir uma postura de caçador para variar?

Afinal, mataram a sua filha, você mesmo tem a cabeça a prêmio, e não existe mais uma grande corporação para sustentar as coisas. O negócio é “chutar o pau da barraca” mesmo — entre diversas outras coisas.

Cupons de desconto TecMundo:
* Esta seleção de cupons é feita em parceria com a Savings United
Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.