Imagem de Tony Hawk's Proving Ground
Imagem de Tony Hawk's Proving Ground

Tony Hawk's Proving Ground

Nota do Voxel
75

Proving Ground: as origens de Tony Hawk nas telas do DS.

Downhill Jam bem que tentou. Mas não tem jeito. Um dos pontos altos de Tony Hawk sempre foi o fato de o jogo permitir que você perambule livremente pelas pistas. No máximo, o andamento deveria ser ditado por alguns objetivos, os quais você realizaria da forma e na sequência que desse na telha. E, claro, isso sempre foi ótimo.

As origens de Tony Hawk no DS É exatamente essa fórmula de jogabilidade mais livre que a série volta agora a abraçar com Proving Ground. Você pode novamente construir pistas, personalizar o seu skatista, passar por todos os meandros do Modo História (sem nenhuma sequência predeterminada, entretanto) e, quando a saudade bater mais forte — caso você seja da velha guarda de jogadores — mudar para o modo clássico e assumir os passos de uma das celebridades das pranchas com rodas.

No mais, quando isso tudo finalmente cansar, o negócio é aproveitar uma vantagem que passava ao longe quando Tony Hawk 2 quebrou a banca há quase dez anos: a possibilidade de entrar em encarniçadas partidas multiplayer.

No mais, voltam as pistas cheias de possibilidades, com rampas, corrimãos e half-pipes prontos para que se descarregue montantes de criatividade/excentricidade. Novamente, volta a ser incrivelmente divertido simplesmente partir em um “free skate” para conhecer os locais, ganhar familiaridade e tentar manobras inusitadas. Outra marca registrada inegável da série.

Kickflip-manual-impossible-manual-varial-manual...

O primeiro Tony Hawk era um grande jogo. Mas um salto elementar foi dado quando a franquia alcançou o seu segundo título. Qual seria esse salto? Simplesmente uma manobra simples, mas que descortinou toda uma leva de novas possibilidades: o manual.

Encadeando manobras e explorando o cenário... como nos velhos tempos A partir de Tony Hawk 2, era possível ligar uma série potencialmente infinita de manobras simplesmente mandando o bom e velho manual entre uma manobra e outra. Isso certamente acrescentou uma nova dimensão à série; uma dimensão que caiu prontamente no gosto popular.

Bem, Proving Ground certamente faz jus à essa melhoria histórica. Novamente você vai poder ligar os seus kickflips, variais e shove-its com manuais, alternando ainda manobras verticais e o que mais der na telha. As possibilidades são inúmeras, considerando-se a lista verdadeiramente gigantesca de manobras diferentes trazida pelo jogo.

Se você já tem alguma intimidade com a série Tony Hawk, a jogabilidade de Proving Ground vai realmente lhe parecer extremamente familiar. Novamente, existe um botão para manobras de deslizar (grind), outro para as chamadas manobras de “grab” e, finalmente, um terceiro que servirá para disparar todo tipo de “flips” e afins. Enfim, tudo tão intuitivo como sempre foi. As manobras ainda poderão ser personalizadas de várias formas.

 Entretanto, as manobras especiais são certamente um tempero à parte. Trata-se de um alto risco, que traz uma grande recompensa. Uma vez que o seu “medidor de estilo” esteja completo, duas possibilidades despontam: fazer com que o tempo corra mais lentamente, para que assim você tenha mais tempo de executar as manobras (o que ainda confere certo clima cinematográficos para coisa toda).

Ou... simplesmente simular um chilique no meio da pista, uma habilidade bizarra que pode ajudar naquelas ocasiões em que você percebe que a sua cara está prestes a encontrar o cimento. Isso poderá ludibriar os juízes presentes e evitar que se percaa alguns pontos. Enfim, vergonhoso, mas certamente bem engraçado e funcional.

Moderno e nostálgico.

O modo história de Proving Ground funciona da mesma forma que nos jogos anteriores da franquia. Você vai perambular pelos cenários, experimentando todas as estruturas disponíveis e, eventualmente, vai topar com um skatista famoso em uma esquina abanando os braços para chamar a sua atenção. Isso significa que você tem um novo desafio pela frente, o que pode significar aprender um truque novo e garantir um graninha.

Multiplayer: um tempero adicional Os desafios são os mais variados. Desde correr atrás de um sujeito com uma câmera fazendo manobras até realizar “transfers” em vários pontos do cenário e até conseguir algumas manobras particularmente “estilosas” — isso sem falar no sujeito que pede que você saia apanhando sacos de lixo pela cidade. Enfim, realizar esses desafios será fundamental para que você progrida na sua carreira de skatista, fazendo com que o jogo avance.

Por outro lado, os jogadores mais saudosos terão o modo clássico. Trata-se, basicamente, do bom e velho Tony Hawk das origens. Uma pista, vários desafios já prontos, e um tempo limite para realizá-los. Alcançar determinada pontuação, coletar coisas, etc. Naturalmente, não será possível realizá-los todos de uma vez, o que aumenta, de certa forma, a longevidade do jogo.

Por fim, cada conquista ainda pode desbloquear novos vídeos e skatistas/celebridades — que trará sempre desafios extras para as pistas recém-abertas. E, claro, você ainda poderá construir as suas próprias pistas, desde que tenha dinheiro para comparar half-pipes, savanas, etc.

Proving Ground, embora não tenha causado um impacto tão grande nos consoles maiores, certamente é um dos melhres títulos da franquia no DS. Várias possibilidades de customização, visual realista e o “feeling” que fazia os primeiros jogos da série. Está tudo aqui. E, complementando, você ainda poderá se digladiar com vários jogadores os mais de 10 desafios multiplayer do jogo. Certamente uma boa opção para o DS.
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