Imagem de White Knight Chronicles
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White Knight Chronicles

Nota do Voxel
58

As crônicas do cavaleiro branco não são tão memoráveis

Uma das maiores decepções de 2010. Apesar de soar pesada, essa é uma triste verdade com a qual os fãs de JRPG (aqueles tradicionais jogos de RPG japoneses) terão que aceitar. Desde que fora anunciado, White Knight Chronicles vem chamando a atenção dos fãs do gênero.

Sob os cuidados da Level-5 (a mesma por trás de grandes títulos como  Dark Cloud, Rogue Galaxy, Dragon Quest VIII e Jeanne d'Arc), os jogadores esperavam uma obra de qualidade, do mesmo nível das outras produções do estúdio e talvez por isso mesmo a decepção seja tão grande.

O jogo não é necessariamente ruim, mas está aquém do que qualquer fã do gênero e da Level-5 poderia esperar. Distante do conceito original e graficamente bem inferior aos primeiros trailers, o jogo conta com um sistema de batalha falho, história pouco inspirada e uma série de problemas técnicos.

Superficialmente falando, White Knight Chronicles acerta em vários sentidos. O universo, as criaturas e alguns dos modelos são inventivos e os gráficos não são exatamente ruins. A campanha single player é longa e variada, sendo que o jogo também oferece muito suporte para partidas multiplayer online (na forma de missões secundárias).

Todavia, a soma de todos os problemas acaba pesando mais do que os pontos positivos, diminuindo consideravelmente a apreciação do título. O combate confuso e a história previsível minam a já escassa diversão da campanha principal.

A beleza e o escopo épico de White Knight Chronicles não conseguem esconder as várias limitações deste tedioso e nada memorável título da Level-5.

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