CEO do Spotify defende tratamento dado a podcaster Joe Rogan

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Imagem: Pixabay/StockSnap/Reprodução

O CEO do Spotify, Daniel Ek, defendeu o tratamento dado pela plataforma ao podcaster Joe Rogan, acusado de disseminar informações falsas sobre o coronavírus e as vacinas, durante a teleconferência de resultados da empresa.

O podcast “The Joe Rogan Experience”, o mais ouvido do mundo, tem um contrato de exclusividade de US$ 100 milhões com o serviço de streaming. Em alguns episódios, a publicação debateu tratamentos sem eficácia científica contra a covid-19 e desaconselhou a vacinação contra a doença.

Em protesto, o artista Neil Young retirou suas músicas da plataforma citando o podcast de Rogan e chamando o Spotify de “o lar da desinformação sobre covid com risco de vida”. Outros artistas seguiram exemplos, o que provocou uma onda de pedidos nas mídias sociais para boicotar a plataforma.

“Nós não mudamos nossas políticas com base em um criador nem as mudamos com base em qualquer ciclo de mídia ou ligação de qualquer outra pessoa”, afirmou o CEO. Para Ek, o podcast de Rogan não descumpriu as regras do Spotify. Ainda assim, a plataforma adicionou avisos de conteúdo aos podcasts que tratam sobre a pandemia.

Regras da plataforma

Para CEO do Spotify, polêmica com Regan é oportunidade de aprendizado.Para CEO do Spotify, polêmica com Regan é oportunidade de aprendizado.Fonte:  Flickr/Do512/Reprodução 

O pronunciamento do CEO do Spotify está coerente com uma série de discursos em defesa da permanência de Rogan na plataforma. Em um áudio vazado obtido pelo The Verge, Ek afirmou que "o fato de não termos agido rápido o suficiente para disponibilizar nossas políticas externamente tornou a situação especialmente difícil".

No final de janeiro, o serviço de streaming publicou a sua política de conteúdo e tratou especialmente dos casos sobre a covid-19. A empresa afirma que seu papel é "pontencializar a criatividade humana" e não um "censor de conteúdo".

Ainda assim, estabelece alguns casos do que não é permitido na plataforma. Entre os exemplos que são proibidos, o Spotify cita "conteúdo que promove informações médicas falsas", a exemplo de sugestão de "que as vacinas aprovadas pelas autoridades de saúde locais são projetadas para causar a morte" e "incentivar as pessoas a se infectarem propositalmente com a covid-19 para criar imunidade".

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