Os fãs de Revenge, que sentiam falta dos planos mirabolantes, das intrigas e barracos da elite americana, podem ter encontrado uma substituta em Dynasty, reboot da CW de uma série dos anos 80 e que está sendo lançada no Brasil semanalmente pela Netflix.
Estão de volta as tramas absurdas envolvendo ambição, poder e vingança; as reviravoltas chocantes e frequentemente inverossímeis; e também as divertidas catfights, com direito a tapas, brigas e muitos insultos.
No lugar de Emily/Amanda e Victoria, estão a desbocada Fallon e sua nova madrasta Cristal, que se torna um alvo fácil ao entrar – meio de supetão – na família Carrington.
Os dois primeiros episódios de Dynasty já dão uma ideia do que esperar da trama: após o patriarca Blake anunciar seu casamento com Cristal, uma sequência de eventos passa a expor a podridão da família e o que eles estão dispostos a fazer para manter sua fama e fortuna.
Fonte da imagem: Divulgação/CW
O bom é que a série não se leva muito a sério e tem um jeitão meio exagerado que diverte. As cenas de discussões e alfinetadas entre Fallon e Cristal, por exemplo, são deliciosas (incluindo um empurrãozinho em uma cova de cemitério).
O problema é que, neste início, ainda falta a Dynasty estabelecer melhor as relações entre os personagens e explicar algumas tramas. Seria importante, por exemplo, saber como Blake se apaixonou por Cristal, e se ele nunca desconfiou de um interesse dela em seu dinheiro (poxa, até o mordomo sabe muito mais do que ele!).
São perguntas meio óbvias como essas, que a série opta por ignorar em um primeiro momento, que enfraquecem um pouco a narrativa – mas acreditamos que a proposta é contar tudo isso aos poucos, tentando nos surpreender com barracos e reviravoltas no caminho.
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