51% dos jovens europeus não piratearam qualquer filme em 2019

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Um estudo realizado pelo Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) mostrou uma queda no número de pessoas que acessam filmes de maneira ilegal. Segundo a pesquisa, este ano, 51% dos jovens entre 15 e 24 anos não piratearam um único filme.

O valor é consideravelmente superior quando comparado a 2016, quando 40% dos entrevistados afirmaram não ter pirateado filmes. O estudo foi realizado nos 28 países da União Europeia, e os dados foram cruzados com o que havia sido levantado há três anos.

Comparação entre jovens que piratearam filmes em 2016 e em 2019 na UE (Fonte: EUIPO/Divulgação)
Comparação entre jovens que piratearam filmes em 2016 e em 2019 na UE (Fonte: EUIPO/Divulgação)

Outro dado interessante que o estudo trouxe foi a relação da pirataria entre os países da União Europeia. Enquanto Lituânia, Estônia, Grécia e Portugal lideram o ranking onde os jovens mais pirateiam filmes, Malta, Reino Unido e Alemanha apresentam os menores índices. Malta foi também o país que apresentou a maior redução (15%), quando comparado com os dados de 2016.

Relação dos países que mais pirateiam filmes na UE (Fonte: EUIPO/Divulgação)
Relação dos países que mais pirateiam filmes na UE (Fonte: EUIPO/Divulgação)

Motivações

O EUIPO concluiu que preço e variedade de escolha são os principais fatores. Mais da metade dos jovens que praticam a pirataria, afirmaram que o preço elevado dos serviços de streaming é o que os faz optar por outros meios de acesso.

Já, um quarto dos entrevistados disse que a limitação do conteúdo disponível via streaming e a possibilidade de ter acesso a uma variedade maior de filmes através da pirataria, os fizeram buscar por meios ilegais. Embora este dado revele uma certa fragilidade de plataformas como a Netflix, o formato ainda pode ser visto como um dos responsáveis pela redução da pirataria.

“A ideia de modelos de negócios baseados em assinatura para conteúdo digital parece ter ganhado força, com um aumento de 9 pontos percentuais nos que dizem que pagar uma assinatura para acessar todo o conteúdo é importante”, afirma o relatório. “Ainda é raro os jovens confiarem exclusivamente em fontes ilegais - 80% da amostra disse que usa fontes legais para acessar conteúdo digital”.

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