Grupo liga 5G ao coronavírus e queima antenas no Reino Unido

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Em meio a uma pandemia ainda sem data para terminar, pessoas que acreditam em uma teoria sem base científica espalhada na internet estão aterrorizando operadoras do Reino Unido. Segundo o site The Verge, as quatro principais empresas do setor na região pediram aos consumidores que "parem de queimar as torres de 5G".

O motivo para os ataques? Teorias da conspiração, que começaram a circular há algumas semanas nas redes sociais e conectam — sem qualquer evidência por trás — a chegada da conectividade móvel de nova geração e a disseminação do novo coronavírus ao redor do mundo. E o resultado foi o pior possível, com grupos ameaçando funcionários das empresas de telecomunicação e atacando as torres que transmitem o sinal.

A operadora Vodafone confirmou que quatro de suas antenas foram alvos de incêndios em um período de 24 horas, enquanto a EE, que ainda nem fornece o serviço de 5G, também teve equipamentos danificados. Todas as companhias lançaram comunicados em seus perfis oficiais pedindo calma à população e negando qualquer conexão entre a covid-19 e os serviços de dados móveis.

Medidas

Não se sabe exatamente a origem da teoria da conspiração, mas é possível que ela envolva a Huawei, que é uma fabricante chinesa e líder em infraestrutura do 5G. Como o país asiático foi o primeiro a registrar casos, há muitas mensagens de preconceito envolvendo o tema e a região. O secretário de Cultura do Reino Unido, Oliver Dowden, deve se reunir nesta semana com representantes locais de companhias para discutir o assunto — afinal, ele agora se transformou em uma preocupação de segurança nacional.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, consultada pela BBC, a região britânica é a oitava no mundo com mais casos confirmados: 47.806 até esta segunda-feira (6), com mais de 4.900 mortes registradas. O primeiro-ministro, Boris Johnson, é um dos contaminados.

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