Tudo o que você precisa saber antes de comprar um smartwatch

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Se você está pensando em comprar um smartwatch, já deve ter visto diversas opções no mercado internacional, não é mesmo? Mas será que você sabe dizer qual é a melhor opção que se encaixa nas suas necessidades de um equipamento desse tipo? Pois a verdade é que há muitos pontos que precisam ser analisados antes de o dispositivo ser escolhido e a aquisição ser completada.

E será que isso diz respeito apenas ao design? É claro que não! Há outros elementos tão ou mais importantes e que precisam ser analisados com calma antes de você decidir por uma ou outra opção. Confira agora mesmo quais são os pontos mais importantes de um relógio inteligente e saiba como escolher um dispositivo que se encaixe perfeitamente em suas necessidades.

Smartwatch não é smartband

Apesar de isso estar se tornando mais raro, ainda há quem confunda smartwatches com smartbands. Enquanto os primeiros são realmente relógios inteligentes que se conectam a outros aparelhos para ampliar funções de aplicativos, permitir o controle avançado de ferramentas e aumentar as capacidades de conectividade, os outros são geralmente voltados ao mundo fitness e trazem funções bem diferentes.

Smartband (à esquerda) e Smartwatch (à direita), ambos da Sony

Elas podem até funcionar como relógios para a demonstração de horas, mas o foco principal está na contagem de passos, medição de batimentos cardíacos e cálculo de distâncias percorridas; além de outras funcionalidades também voltadas a esse mercado esportivo e de exercícios físicos — sendo quase sempre mais baratos que os smartwatches. Vale a pena ficar de olho.

Design é importante

Apesar de não ser o único item a ser analisado, o design é mesmo fundamental. Isso não diz respeito apenas às questões estéticas, mas também ao conforto e ao fácil acesso às funções dos aparelhos. Um smartwatch não pode ser maior do que o pulso de um consumidor, por exemplo. Caso contrário, certamente teríamos um dispositivo desconfortável e que poderia causar até mesmo dores durante a utilização.

Outro ponto importante está na disposição dos botões e na facilidade do uso da tela.  De nada adianta um aparelho belíssimo e que traz botões físicos de difícil acesso. Também é preciso levar em consideração o modo como as telas são construídas, pois molduras externas podem fazer com que a navegação pelos apps fique complicada. Ou seja: as melhores opções são telas 2,5D ou displays sem moldura, por exemplo.

Motorola Moto 360

Em que smartphone vai funcionar?

São poucos os smartwatches que funcionam de maneira autônoma — e ainda assim dependem dos smartphones para diversas funções. Por isso, é bem importante observar quais são as compatibilidades do aparelho que você está pensando em comprar. O Apple Watch, por exemplo, funciona apenas com os iPhones mais recentes. Isso significa que você não vai poder usar o dispositivo com um Android — ou com iPhones antigos.

Em grande parte do tempo, eles precisam andar juntos

Por outro lado, alguns aparelhos com o Android Wear são compatíveis com o iOS dos iPhones — lembrando que não são todos os aparelhos e que algumas funcionalidades deixam de existir nesse caso. Outros sistemas de smartwatches também podem ser usados em mais sistemas de smartphones, como é o caso do Pebble, que funciona no Android, no iOS e também no Windows Phone.

Observe se seu smartphone vai poder executar as funções com o seu smartwatch

Ou seja: observe bem se o seu smartphone vai poder executar as funções de conexão com o smartwatch. Caso contrário, você pode terminar a história com um relógio muito caro ou tendo que comprar um novo celular para aproveitar todos os benefícios possíveis.

Recursos especiais

Existem dois segmentos distintos que devem ser analisados quando falamos sobre os recursos presentes em um smartwatch. O primeiro deles diz respeito ao sistema operacional, pois é claro que existem diferenças entre os vários sistemas disponíveis no mercado — e isso se reflete diretamente no que falamos sobre a compatibilidade dos aparelhos.

O segundo está nos recursos de hardware do aparelho. Isso significa que você precisa ficar atento às funcionalidades que ele traz e que independem do sistema operacional do celular. Um ótimo exemplo disso está nos medidores de batimentos cardíacos, que permitem aos usuários muito mais precisão nas medições Fitness, por exemplo.

Outro recurso interessante é a presença de barômetros, que podem trazer resultados mais confiáveis a medições dos mais diversos tipos. Termômetros e outros sensores também precisam ser analisados como diferenciais. No entanto, um dos recursos mais importantes é o GPS integrado, que dispensa os smartphones para fazer medições de exercícios físicos.

Com isso, os aparelhos podem ser usados sem problemas pelos consumidores que estiverem pedalando ou correndo sem os smartphones — sendo que há opções bem legais para os esportistas, como modelos da Garmin ou da FitBit. Os relatórios continuam sendo feitos sem qualquer dificuldade e a sincronização pode ocorrer quando uma conexão WiFi ou Bluetooth for atingida.

Aparelhos à prova d'água e com certa autonomia se destacam

Por fim, também é vital que os aparelhos sejam à prova d’água para que não sejam danificados em caso de chuva, por exemplo. Afinal de contas, de que adiantaria ele permitir que você percorra grandes distâncias se ele vai chegar em casa inoperante depois de uma garoa?

Bateria: a grande vilã

Se você quer usar o seu smartwatch por vários dias sem precisar recarregar, você terá que se contentar com um relógio antigo com calculadora. Quase nenhum aparelho permite mais do que um dia de autonomia — ainda mais se estivermos falando sobre um uso moderado ou alto, em que os equipamentos são usados por várias vezes e com várias funcionalidades.

Gear S2 Classic, da Samsung

Mesmo assim, é bem importante que você sempre opte pelos aparelhos que se adequam às suas necessidades. Se você pode recarregar o aparelho todos os dias — assim como faz com o smartphone —, não há problemas. De outro modo, será preciso optar por dispositivos que consigam oferecer mais autonomia — mas que talvez surjam com recursos um pouco mais capados.

De olho nos preços

Quando analisamos celulares, os aparelhos top de linha custam muito mais caro do que modelos intermediários ou de entrada — e realmente oferecem funcionalidades e desempenho que justificam isso. Por outro lado, ao analisarmos os relógios, isso fica um pouco mais complexo, principalmente pelo fato de que a maioria dos aparelhos traz resultados bem similares.

Por essa razão, é muito importante sempre pensar no quanto cada aparelho custa e o que cada um deles oferece. Afinal de contas, você não vai querer gastar R$ 1.000 a mais em um aparelho que oferece diferenciais que você não vai utilizar, você não acha?

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