A Apple teria abandonado a ideia de integrar a tecnologia de pontos quânticos à câmera do iPhone 11. De acordo com o Telegraph, a companhia havia estudado a possibilidade de assinar um contrato de US$ 22 milhões com a empresa Nanoco, com sede no Reino Unido e especializada no desenvolvimento, na fabricação e no licenciamento de cádmio e pontos quânticos sem metais pesados (CFQD, na sigla em inglês).
O interesse da Maçã na tecnologia CFQD teria surgido porque, integrada a um sensor de câmera, ela permite um controle da entrada de luz muito superior ao de qualquer outra tecnologia utilizada atualmente, o que poderia tornar a câmera do próximo iPhone a melhor do mundo para registrar fotos com baixas condições de iluminação. No entanto, a empresa de Cupertino considerou que o CFQD ainda é muito caro para ser utilizado em um dispositivo que vende dezenas de milhões unidades anualmente.
Um diferencial a menos
Levando em consideração que o iPhone 11 não deve apresentar muitas mudanças visuais em relação à geração passada, ter uma câmera com pontos quânticos poderia ser um motivo mais do que suficiente para que os usuários de aparelhos antigos se interessassem em substituir seus gadgets neste ano.
É claro que o novo iPhone deve vir com um processador bem mais parrudo e com capacidade aprimorada para aplicações de IA, até para concorrer de igual para igual com seus rivais do lado Android da força. Porém, a câmera é sempre um apelo maior às mudanças.
Se você assiste TV ou acompanha algum canal oficial da Samsung no YouTube, provavelmente já deve ter ouvido falar nos pontos quânticos. A tecnologia é usada em algumas TVs topo de linha da sul-coreana e permitem que as cores sejam muito mais vívidas e realistas que em TVs comuns.
Agora, só podemos esperar que o CFQD tenha seu custo minimizado para, talvez, ser implementado no iPhone 12 e aguardar as melhorias da edição do smartphone para este ano.
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