Estudo classifica as máscaras mais comuns usadas contra a covid-19

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Uma das poucas medidas comprovadamente eficazes para conter a disseminação da covid-19 é o uso de máscaras, mas nem todas elas parecem funcionar. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada por cientistas da Duke University, nos Estados Unidos, que desenvolveram um método simples e eficaz de testá-las.

No estudo, foram analisados 14 tipos, sendo que modelos que contêm tecido envolvendo o pescoço ou mesmo bandanas podem trazer resultados piores que não utilizar o acessório. Por outro lado, máscaras de algodão são tão eficazes quanto as cirúrgicas, mas as N95 com válvulas que protegem aqueles que as usam não são as melhores candidatas para quem está por perto.

Modelos com proteção para o pescoço não são indicados, afirmam os pesquisadores.Modelos com proteção para o pescoço não são indicados, afirmam os pesquisadores.Fonte:  Unsplash 

De qualquer maneira, o professor da instituição e coautor do artigo explica que a maioria delas realmente surte efeito. Eric Westman, médico que participou da pesquisa, defende: "Se todo mundo usasse uma máscara, poderíamos parar até 99% dessas gotículas antes que atingissem outra pessoa. Na ausência de uma vacina ou de um medicamento antiviral, é a única forma comprovada de proteger os outros e a si mesmo".

Da melhor para a pior

Para realizar os testes, foi desenvolvido um equipamento composto de uma caixa, um laser, uma lente e uma câmera de telefone celular. "É relativamente barato e feito com materiais de laboratório comuns que podem ser facilmente comprados online", explicam os pesquisadores.

Com o dispositivo montado, bastou que frases fossem ditas sem máscara e repetidas com acessórios de materiais diferentes. A câmera mediu quanto da luz emitida pelo laser foi alterada pelas gotículas. Confira a tabela a seguir:

Grau de eficácia de cada tipo analisado do melhor para o pior.Grau de eficácia de cada tipo analisado do melhor para o pior.Fonte:  Futurism 

Cauteloso, Martin Fischer, também responsável pelo estudo, ressalta que tudo não passou de uma demonstração, sendo que mais investigações são necessárias para chegar a um veredito. "Não vamos tentar dizer com essas evidências quantos fios devem ter os tecidos utilizados nas duas camadas de sua máscara", finaliza.

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