A Netflix gastou mais na criação e na operação do negócio do que o previsto pela companhia, principalmente no exterior. Ao menos é isso que demonstra uma movimentação feita pela empresa e protocolada na Comissão de Segurança e Câmbio (CSC) do governo norte-americano há alguns dias.
Até setembro de 2018, a Netflix gastou com suas operações US$ 534 milhões a mais do que havia sido divulgado anteriormente, dos quais 62% — ou seja, US$ 328 milhões — foi a parte realocada no arquivo postado pela CSC.
O documento mostra que a empresa mudou a forma como contabiliza despesas de pessoal relacionadas ao seu serviço de streaming, realocando custos de empregados antes detalhados como de setores administrativos e gerais, além de tecnologia e desenvolvimento, para as colunas de receitas e marketing.
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A princípio, na prática a alteração não gera nenhum impacto no preço final da assinatura para os usuários, mas deve provocar algumas alterações nos relatórios de lucros da empresa no quarto trimestre do ano — com mais despesas, a margem de lucro é menor.
Como o tipo de lançamento mudou, a Netflix se viu obrigada a revisar e atualizar dados desde 2016, para ter base de comparação mais precisa sobre seu crescimento — um trabalho que, segundo a companhia, teve de ser feito para que os relatórios refletissem mais adequadamente o negócio da plataforma de streaming, uma vez que ela vem se esforçando mais para produzir e criar conteúdos próprios do que para adquirir outros já prontos.
Este texto foi escrito por Lu Belin via nexperts.
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