Operadoras americanas terão que eliminar a Huawei de suas redes

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Logo após a divulgação da decisão do Departamento de Comércio de emitir uma nova licença temporária de 90 dias para a Huawei negociar com empresários americanos, o senador democrata Chuck Schumer disse no Twitter que “se o presidente Trump e seu Departamento de Comércio concordam que a Huawei é uma ameaça à segurança nacional, devem começar a agir de acordo". Pois foi o que a Comissão Federal de Comunicações (FCC, sigla em inglês) resolveu fazer.

Sistemas de telecomunicações americanos estão agora proibidos de usar dinheiro do Universal Service Fund (USF) para comprar equipamentos da Huawei e da ZTE (a decisão foi unânime). A extensão da licença tinha como objetivo justamente minimizar o impacto sentido pelas pequenas operadoras rurais dos EUA. Cerca de 40 delas usam redes 5G da Huawei (as empresas chinesas não são fornecedoras das grandes operadoras).

Redes 5G nas zonas rurais americanas, como esta na Nova Escócia, usam equipamentos Huawei e ZTE. (Fonte: IEEE Spectrum/Brian Reid/Reprodução)

O problema se agravou depois que a comissão também considerou obrigar as operadoras de celular a não usar mais equipamentos da Huawei. "Não basta deixar de subsidiá-los; é preciso eliminá-los da rede", disse o comissário da FCC Brendan Carr durante a audiência. Por isso, o Congresso pretende liberar US$ 1 bilhão; se a proposta não passar em plenário, a FCC usará os US$ 8,5 bilhões que tem para pagar pelos novos equipamentos.

Mudanças podem chegar a US$ 2 bilhões

Segundo o comissário Geoffrey Starks, a conta das operadoras das áreas rurais pode chegar a US$ 2 bilhões, mesmo cálculo da Associação Rural de Telefonia sem Fio (RWA, sigla em inglês), que declarou serem os custos da mudança "significativos em todos os aspectos". Mesmo com a decisão da FCC, não se espera que a remoção obrigatória de equipamentos aconteça ainda em 2019.

A ZTE não fez comentários; em um comunicado, a Huawei declarou que “a medida é ilegal, já que a FCC não forneceu evidências de que a empresa represente um risco à segurança”. As duas empresas chinesas tem 30 dias para contestar a decisão.

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