YouTube garante: vai banir deepfakes políticos e canais com desinformação

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O YouTube detalhou em uma postagem no blog oficial da plataforma as regras da plataforma a respeito de vídeos sobre política. O texto, assinado pela vice-presidente de políticas públicas e assuntos governamentais, Leslie Miller, é uma forma de aquecimento para o que está por vir: as eleições norte-americanas de 2020, que se inicia em breve em alguns estados, e outros pleitos ao redor do mundo — inclusive no Brasil.

De acordo com a publicação, o YouTube quer garantir que os vídeos publicados virem uma fonte mais confiável de informações e notícias para os usuários, além de uma plataforma de discussão política saudável.

Para isso, o site vai banir conteúdos "tecnicamente manipulados ou direcionados de modo a enganar usuários", desde deepfakes políticos até trechos editados em um contexto diferente do original. Conteúdos com informações enganosas sobre data e locais de votação também serão derrubados, assim como clipes que sugerem que certos candidatos não são tecnicamente elegíveis — como o clássico caso de questionar o local de nascimento do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, por exemplo.

Mais medidas

Por fim, o YouTube afirma que vai excluir canais "que tentem se passar por outra pessoa ou por canais inteiros, mal representar o seu país de origem ou esconder ligação com um candidato". Criadores de conteúdos que inflarem a contagem de curtidas, comentários e inscritos por meios artificiais também serão punidos.

Para trazer informação, a Google em geral vai destacar canais e vídeos que sejam de fontes confiáveis não apenas no YouTube, mas também em outros apps do ecossistema da empresa.

Vale lembrar que algumas dessas regras do YouTube são válidas apenas para as eleições norte-americanas até o momento, e uma curadoria especializada depende das equipes de cada mercado.

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