Tristeza: estudo faz um raio x da intolerância nas rede sociais no Brasil

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Historicamente, o povo brasileiro é conhecido por ser acolhedor e respeitar as diferenças. Afinal, o Brasil é um país dominado por culturas e pessoas completamente diferente um das outras, todas convivendo com uma aparente harmonia. Porém, não é isso que mostra um estudo conduzido pela plataforma Comunica que Muda, que monitorou o comportamento do brasileiro entre os meses de abril e junho.

Nesse período, um total de 393.294 menções no Facebook, Twitter, Instagram, blogs e outros sites brasileiros foram analisadas, e o resultado é impressionante – infelizmente. Constatou-se que o povo aqui é intolerante em diversos assuntos, com destaque para a política – com 220 mil menções –, seguida de misoginia (aversão às mulheres) – com 50 mil menções. Outros temas, como preconceitos relacionados à deficiência, aparência e raça, também foram destacados nesse triste estudo.

Estudo indica que o povo brasileiro é extremamente intolerante nas rede sociais

Intolerância

Ainda segundo a plataforma Comunica que Muda, algumas expressões estiveram mais presentes nas nuvens de palavras frequentemente encontradas nas postagens brasileiras. "Gordo", "vagabundo", "boiola", "malcomida", "cabelo ruim", "nega", "velho", "golpista", "retardado mental" são apenas alguns dos termos que deflagram a intolerância em nosso país.

Os principais tipos de preconceito praticado pelo brasileiro são com relação a aparência, classe sociais, deficiências, homofobia, misoginia, política, idade, raça, religião e xenofobia. O estado do Rio de Janeiro é o lugar com maior volume de postagens intolerantes. São Paulo e Minas Gerais completam esse "pódio vergonhoso". Se levarmos em conta a proporção de número de habitantes, o Distrito Federal passa a liderar o ranking.

“A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, e não uma invenção da internet. O que ocorre é que o ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de um suposto anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma para que os intolerantes se manifestem e ampliem o seu alcance”, destaca Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da agência nova/sb, responsável pela plataforma Comunica Que Muda.

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