Autobiografia de Selina Meyer, de Veep, foi lançada nesta semana

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Não é novidade que Veep é a melhor série política dos últimos anos. É possível dizer que grande parte do sucesso se dá pela qualidade da protagonista, Selina Meyer, ainda que seus atributos não estejam exatamente na função política. Não é à toa que Julia Louis-Dreyfus já faturou seis Emmys com a personagem, que passou de vice-presidente a ex-presidente dos Estados Unidos durante a série.

Na temporada passada, Selina lançou sua autobiografia, chamada "A Woman First: First Woman". E agora os fãs podem finalmente ler a história da primeira presidente mulher dos Estados Unidos contada por ela mesma. O livro foi lançado "no mundo real" no último dia 19 de março e é descrito como um relato íntimo, em primeira pessoa, da vida pública e privada de Meyer, contando as origens de sua família, sua infância, suas experiências profissionais (inclusive no setor privado) e, é claro, sua trajetória política.

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A obra, assinada pela única mulher a ter coragem de criar uma fundação para eliminar AIDS, obesidade infantil, avanço da democracia mundial, assistência aos militares e analfabetismo dos adultos, também conta como conheceu o ex-marido Andrew. Há, ainda, detalhes preciosos sobre a relação com Catherine, como no trecho em que Selina autoriza que Gary faça um teste secreto de DNA para saber se é realmente sua filha.

Como acontece frequentemente na vida real, a autobiografia de Selina não foi realmente escrita por ela — até porque é uma personagem de ficção. Os autores de "A Woman First" são o showrunner de Veep, David Mandel, e o produtor e roteirista da série, Billy Kimball. Para o primeiro, a criação do livro segue a tradição de trazer elementos do universo de Veep para a realidade: os sites da fundação de Selina ou a página da campanha de Jonah para presidente são exemplos. “Eu adoro quando essas coisas acontecem na realidade e parece que Selina escreveria aquele livro. E, até onde eu sei, ela escreveu”, Mandel falou à revista Entertainment Weekly.

Já avisamos, no entanto, que é provável que quem espere um grande livro de memórias se decepcione um pouco. A ideia da obra é seguir o espírito desse tipo de produção lançada por políticos: normalmente, elas deixam a desejar. É provável, então, que tenhamos mais uma sátira feita pela equipe de Veep.

“Essas biografias presidenciais, assim como as de potenciais candidatos, como um gênero, nunca são muito boas”, disse Mandel. Ele comentou que as produções nunca são tão reveladoras quanto o leitor poderia desejar, mas também não são muito bem escritas. “Existe uma forma de arte verdadeira naquela escrita melancólica, no sentido de que essas pessoas querem tanto concorrer à presidência e estão tentando lhe dizer o que acham que você quer saber e o que você poderia gostar de eleger. Eu acho que o livro de Selina é uma das piores autobiografias de candidatos já feita”, complementou o showrunner.

Para quem está com saudades, falta pouco tempo para o retorno de Selina Meyer. A sétima — e, para tristeza de todos, última — temporada de Veep estreia no dia 31 de março na HBO.

Este texto foi escrito por Camila Pessoa via nexperts.

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Fontes

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