PF investigará mensagens falsas no WhatsApp sobre greve dos caminhoneiros

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Imagem: diariopb

Em uma nota oficial emitida nesta segunda-feira (03), o Ministério da Segurança Pública informou que a Polícia Federal vai investigar os autores e disseminadores de mensagens falsas no WhatsApp sobre uma suposta nova greve dos caminhoneiros.

Tanto a “paralização do WhatsApp” quanto a greve dos caminhoneiros não passam de boatos mentirosos

Uma das mensagens afirma que o governo teria “determinado a paralização do WhatsApp para dificultar a comunicação dos caminhoneiros”. O objetivo seria desarticular o suposto movimento que essa classe trabalhadora estaria organizando. Contudo, conforme apurou a Folha de S. Paulo, a tanto a “paralização do WhatsApp” quanto a greve dos caminhoneiros não passam de boatos mentirosos.

A nota do ministério menciona a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) e vários representantes da classe dos caminhoneiros, os quais explicam que não há qualquer previsão de paralização dos motoristas.

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Ainda de acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, os caminhoneiros estão sim organizando uma mobilização para o dia 12 de setembro, mas trata-se apenas de manifestação em frente à sede da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em Brasília.

Repassou? Você pode cumprir pena!

Pessoas que criaram ou mesmo repassaram essas mensagens poderão ser indiciadas por uma série de crimes, estando inclusive sob a ameaça de serem presas.

Se enquadram na categoria de fake news e seus autores e veiculadores podem responder por crime contra a economia popular

"As mensagens se enquadram na categoria de fake news e seus autores e veiculadores podem responder por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa", diz a nota. É importante ressaltar que as pessoas que simplesmente repassam essas mensagens falsas podem ser indiciadas criminalmente e, se consideradas culpadas pela justiça, podem cumprir pena.

"A pena total para quem cometer crime contra a economia popular e ferir o Código de Defesa do Consumidor, conforme legislação citada, é de detenção de 4 anos e 9 meses até 18 anos mais pagamento de multa", esclarece a nota.

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