Google é acusada de demitir funcionária por questões trabalhistas

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A engenheira de segurança Kathryn Spiers está acusando a Google de tê-la demitido por se envolver com causas trabalhistas. Spiers apresentou uma queixa contra a companhia ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB, na sigla em inglês).

Tudo começou no mês passado, quando Spiers criou uma janela pop-up de circulação interna que dizia: “Os Googlers têm o direito de participar de atividades acordadas protegidas”. Ela informou que era parte de sua rotina de trabalho criar notificações que chegavam para os funcionários por meio do navegador, e que esclareciam sobre diretrizes e políticas da empresa.

A última pop-up de Spiers era mostrada quando os funcionários visitavam a página de diretrizes da comunidade da companhia, ou o site de uma empresa externa que a Google havia contratado, mas que não mantinha relações muito amigáveis com setores sindicais.

Janela pop-up criada por Spiers que causou sua demissão da Google. Clique para vê-la em resolução mais alta. (Fonte: Twitter/@eiais/Reprodução)

Ela foi afastada somente algumas horas depois da informação ter sido veiculada, sendo que sua demissão ocorreu, de fato, na última sexta-feira (13).

Ela ainda disse que, segundo a Google, foi demitida por ter violado as políticas de segurança da empresa.

Google justifica

Nesta terça-feira (17), a Google comunicou, por meio de nota, que demitiu um de seus engenheiros de segurança por uma “violação grave”. De acordo com a empresa, o ex-funcionário “abusava do acesso privilegiado para modificar uma ferramenta de segurança interna”. A nota ainda explica que o problema não foi pelo fato da janela pop-up ter relação com direitos dos funcionários, mas por ela ter sido criada sem autorização, o que configura o uso indevido de uma ferramenta de segurança e privacidade. O nome de Spiers não foi mencionado.

Desde o início do mês, a Google está sendo investigada pelo NLRB, por causa de uma queixa apresentada por quatro ex-funcionários e que, a princípio, pode ter relação com os protestos de alguns funcionários contra as decisões da empresa sobre questões como imigração e assédio sexual.

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