Nova lei facilita que EUA peguem dados privados armazenados no exterior

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Agora, agências de polícia dos Estados Unidos podem conseguir dados armazenados em outros países de maneira mais fácil, segundo uma nova emenda aprovada pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

O ato, chamado de "Esclarecendo a Lei de Uso de Dados no Exterior" (CLOUD), tem um gasto federal de US$ 1,3 bilhão e foi assinado pelo presidente Donald Trump no dia 23 de março.

As três gigantes da tecnologia, Apple, Microsoft e Google, aprovaram a nova lei

Conhecida também como "Lei da Nuvem", a legislação aprovada permite que autoridades norte-americanas peguem emails e outros dados privados armazenados em serviços online — independentemente de qual país o servidor esteja — de maneira mais fácil, com menos burocracia. Isso envolve Google, Apple, Facebook, Microsoft etc.

As três gigantes da tecnologia, Apple, Microsoft e Google, aprovaram a nova lei. "É uma estrutura legal moderna de como as agências de aplicação da lei podem acessar dados através das fronteiras", comentou Brad Smith, presidente da Microsoft.

Por outro lado, organização defensoras da privacidade foram contra o CLOUD: "Esta legislação final e integrada irá corroer as proteções de privacidade em todo o mundo", disse a Electronic Frontier, como indicou o Engadget. Rand Paul, senador republicano, tweetou que "o Congresso deveria rejeitar a lei CLOUD porque não protege os direitos humanos ou a privacidade dos americanos ... Desiste do seu papel constitucional, e dá muito poder ao procurador geral, ao secretário de Estado, ao presidente e aos governos estrangeiros".

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