The Circle Brasil: diversidade é o destaque da 1ª temporada (REVIEW)

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Na última quarta-feira (25), estrearam na Netflix os 4 episódios finais da 1ª temporada do reality show The Circle Brasil, trazendo a revelação de quem terminou como o grande vencedor do jogo.

  (Fonte: Netflix/Reprodução 

O programa reuniu, inicialmente, nove participantes, que foram isolados e colocados cada um em um apartamento diferente. Eles só poderiam se relacionar com os outros participantes através do The Circle, a rede social do jogo. Na rede, os participantes deveriam interagir, criar alianças e influenciar os outros com o objetivo de ganhar o prêmio de R$ 300 mil.

O detalhe curioso das estratégias de alguns participantes é que, assim como nas redes sociais mais conhecidas, nem tudo é o que realmente parece ser. Alguns dos participantes criaram perfis fake: usando fotos de outras pessoas ou simplesmente alterando idades, profissões ou status de relacionamento. Tudo para agradar os outros.

Sempre que um usuário era bloqueado da rede e excluído do jogo, um novo participante entrava em seu lugar. Ao todo, foram 14 participantes — considerando os 2 irmãos, que cuidavam de um só perfil.

Para o público que já assistiu à versão norte-americana do reality, fica mais fácil se encontrar durante o jogo. A versão brasileira repete a mesma estrutura, com variações em relação às decisões de bloqueios, ao processo de votação para escolher os influencers e aos jogos propostos pela rede social — que muitas vezes acabam em intrigas. Apesar dessa repetição, o jogo consegue se desenvolver bem, pois conta com diversos participantes carismáticos.

A diversidade foi um ponto muito presente. Tivemos um participante homem homossexual (Dumaresq) e dois irmãos gêmeos, também gays, que criaram um perfil de uma mulher (Lucas e Marcel/Luma). Também vimos uma mulher homossexual vivendo um homem (Loma/Lucas); e outro jogador, também homossexual, que viveu uma mulher bissexual (Raf/Ana). Pessoas de diferentes estados, etnias e estilos de vida também integraram o programa da Netflix.

Essa mistura conseguiu deixar o jogo autêntico e divertido de assistir. Logo você se pega torcendo por algum deles, seja por se identificar mais com certas características ou por determinado carisma.

Dumaresq, Marina e JP foram os perfis que mais chamaram a atenção dos outros participantes durante o jogo. Os três foram os que mais conseguiram se tornar influencers, ficando com a responsabilidade de bloquear os outros usuários. Eles foram três dos cinco participantes que seguiram até a final.

Diferentemente da versão dos Estados Unidos — em que os cinco finalistas foram participantes que estavam desde o início do jogo — em The Circle Brasil, dois perfis que entraram posteriormente conseguiram ir até a final. 

Destaque para Luma (Lucas e Marcel), o único perfil fake a enganar a todos. Os irmãos são engraçados e inteligentes, sempre prestando atenção e analisando detalhadamente cada mensagem enviada e recebida. Eles conseguem fazer a leitura certa do jogo por diversas vezes — sempre enfatizada pela edição, que mescla suas opiniões sobre os outros jogadores com os fatos ocorridos.

A última finalista foi Ray, que também entrou durante o jogo e, mesmo tendo criado uma personalidade disposta a enganar a todos, acabou sendo taxada de falsa e acabou desvalorizada pelos outros concorrentes. Ela não era a primeira da lista de ninguém; no entanto, também não era a última, a ponto de ser bloqueada.

A grande vencedora da 1ª temporada de The Circle Brasil, por fim, foi a carioca Marina Gregory, de 25 anos. Ray ficou com o segundo lugar e JP com o terceiro, fechando o pódio do reality show.

The Circle Brasil é divertido, tenso, intrigante, por algumas vezes um pouco tedioso e previsível, mas vale a pena ser visto pelos fãs de reality shows.

Você já assistiu ao reality da Netflix? Achou justo o final? Comente!

Texto escrito por Marcelo de Morais via Nexperts.

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