Mesmo considerando-se apenas uma semana de vendas da nova linha de iPhones 11, o novo smartphone da Apple ajudou a empresa a conquistar mercado na Europa (o mais ambicionado pelas concorrentes asiáticas), na Austrália e no Japão, mas sua participação vem encolhendo tanto no seu quintal como na China. A revelação vem do relatório da principal empresa de dados, insights e consultoria do mundo, a Kantar, sobre o terceiro trimestre de 2019.
Mesmo comemorando o sucesso do lançamento da nova linha de iPhones (obrigando, inclusive, a fabricante americana a aumentar a produção para atender a demanda crescente pela nova série), a Apple viu sua participação na China (que é o maior mercado de smartphones do mundo) encolher 1,3% (de 18,9% para 17,6%). Isso se explica não apenas pelo sentimento de nacionalismo frente à guerra comercial entre China e EUA como pelos preços dos iPhones, que estão se tornando proibitivos no mercado chinês.
Por outro lado, as marcas chinesas, que têm se destacado por suas inovações (às vezes, por força das circunstâncias), detêm 79,3% do mercado chinês. Huawei e sua subsidiária Honor representaram 46,8% de participação de vendas, mantendo sua posição dominante em relação ao trimestre anterior.
iPhones ainda dominam o mercado americano
No mercado americano, a Apple viu sua participação cair 2% (de 38,1% para 36,1%), mas a marca ainda domina o segmento de smartphones. Se China e EUA se mostraram desapontadores, outros mercados registraram fôlego excepcional para aparelhos Apple. A participação da empresa na França, Alemanha, Itália, Espanha e no Reino Unido (os cinco maiores mercados europeus) cresceu de 16,9% para 18,9%.
O relatório da Kantar mostrou que a fatia da Apple também está maior na Austrália (de 35,4% para 39,6%) e no Japão (um aumento surpreendente de 28,6% para para 39,9%).
Fontes