Com que máscara eu vou? Saiba mais sobre os principais tipos de proteção

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Imagem: Unsplash/Jacek Poblocki

Por ser mais facilmente transmissível, a variante ômicron do coronavírus reacendeu o debate sobre a importância das máscaras para se proteger contra o vírus.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), as máscaras continuam a ser importantes para reduzir a transmissão do vírus, principalmente em ambientes fechados e com alto risco de contaminação, mas algumas fornecem mais proteção do que outras.

Abaixo, saiba mais sobre os principais modelos:

Máscaras PFF2 ou N95

Modelo N95 é o mais recomendado e é equivalente à PFF2. (Fonte: Pexels/CDC)Modelo N95 é o mais recomendado e é equivalente à PFF2. (Fonte: Pexels/CDC)Fonte:  Pexels/CDC 

Sendo capaz de filtrar pelo menos 94% das partículas do ar, a PFF2 aparece como o padrão mais recomendado pelos especialistas. Equivalente ao modelo N95 dos EUA, a PFF2 fornece o melhor ajuste no rosto, evitando aberturas nas laterais e aumentando o seu grau de proteção, principalmente nas máscaras onde o elástico é preso atrás da cabeça.

Mesmo descartável, é possível reutilizá-la, bastando deixar a máscara "descansar" em lugar arejado e longe do sol por três a sete dias entre cada uso. Disponível em vários formatos, é possível encontrar a PFF2 com seu preço variando entre R$ 2 e R$ 10 por unidade.

Também é importante conferir se a máscara escolhida possui o selo INMETRO, pois é isso que garante que ela passou pelos devidos testes. Há também o padrão KN95, mas é preciso ficar alerta, já que nem todos os modelos possuem certificação.

Máscaras cirúrgicas

A máscara cirúrgica protege mais que a de tecido, mas é menos eficaz que a PFF2/N95. (Fonte: Unsplash/Markus Winkler)A máscara cirúrgica protege mais que a de tecido, mas é menos eficaz que a PFF2/N95. (Fonte: Unsplash/Markus Winkler)Fonte:  Unsplash/Markus Winkler 

Geralmente possuindo várias camadas, as máscaras cirúrgicas também podem ser feitas de polipropileno fundido, um material que aumenta o seu potencial de filtragem. No entanto, elas ficam atrás da PFF2/N95 por serem pouco ajustáveis ao rosto, o que pode criar aberturas nas laterais que permitem a entrada de partículas. 

Caso não haja outra opção, uma solução para esse problema é usar uma máscara de tecido por cima do modelo cirúrgico, o que melhora a proteção significativamente. É necessário conferir também se o modelo possui um clipe de ajuste nasal, que pode aumentar a proteção.

Máscaras de tecido

Máscaras de tecido são as menos recomendadas. (Fonte: Unsplash/Bára Buri)Máscaras de tecido são as menos recomendadas. (Fonte: Unsplash/Bára Buri)Fonte:  Unsplash/Bára Buri 

Apesar de populares, as máscaras de tecido são as menos eficazes, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano, devendo ser evitadas caso tenha outra opção.

Geralmente feitas de algodão ou poliéster, elas possuem baixa capacidade de filtrar as partículas do ar, e a sua falta de ajuste no rosto faz com que esse modelo seja visto como o menos eficaz.

Outros cuidados

O CDC alerta que, independente do modelo escolhido, é importante que a máscara esteja bem ajustada ao rosto, e que seja sempre utilizada em lugares fechados com pouca ventilação. 

É importante lembrar que apesar da proteção adicional das máscaras, a melhor forma de evitar a contaminação pelo vírus é evitando espaços fechados com muitas pessoas, e estar com a vacinação em dia.

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