Imagem de Darkstalkers Resurrection
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Darkstalkers Resurrection

Nota do Voxel
79

Eles estão de volta para aterrorizar suas batalhas!

Em meados da década de 1990, a história dos games começava e ser construída e marcada de uma maneira sem precedentes. Surgia a franquia de luta Street Fighter, que viria a ser reaproveitada pela Capcom de praticamente todas as maneiras imagináveis, com sufixos diferentes no nome do game, prefixos e, até mesmo, ambas as coisas (Street Fighter Turbo, Super Street Fighter e, finalmente, Super Street Fighter Turbo).

Depois de alguns anos de muito sucesso e de reciclagem, a Capcom resolveu inovar e mudar um pouco a temática principal dos jogos. No lugar de lutadores marciais munidos de técnicas baseadas nas modalidades reais de luta, a empresa construiu um game que parecia mais um grande parque de horrores.

Eis que no ano de 1994, nascia Darkstalkers: The Night Warriors. Depois disso, a franquia acabou conseguindo se consolidar como sendo uma das mais importantes do cenário de lutas no mundo dos video games. No entanto, os monstros acabaram sendo esquecidos pela Capcom por um longo tempo, com exceção de alguns lutadores que assumiram posições secundárias nos crossovers da desenvolvedora.

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Agora, quando estamos chegando próximo aos 45 minutos do segundo tempo da sétima geração de games, a Capcom resolve lançar Darkstalkers Resurrection. O game consiste em versões remasterizadas de dois games da série — Night Warriors e Darkstalkers 3 — com alternância entre eles da mesma maneira que ocorreu em Marvel vs. Capcom: Origins (cuja análise você pode conferir clicando aqui).

Assim, o novo título da Capcom traz as batalhas entre as criaturas baseadas em vampiros, Frankenstein entre outros monstros ao Playstation 3 e ao Xbox 360. O melhor de tudo isso é que o jogo está sendo oferecido por um preço relativamente interessante (US$ 14,99, o equivalente a R$ 30), visto que os lançamentos normais são bem mais caros.

Será que vale a pena abrir a carteira para adquirir a novidade retrabalhada?

Em um certo momento da vida, você começa a ter saudades de alguns jogos que marcaram sua juventude nos fliperamas — principalmente se você nasceu em meados da década de 1980. Assim sendo, eis que um lançamento como Darkstalkers Resurrection vem muito a calhar.

Nesse sentido, o jogo vale a pena para matar as saudades e fazer com que você possa viver novamente a experiência de escolher Sasquatch ou outro de seus personagens favoritos, para quebrar a cara de Pyro e Demitri. Logo que você comprar o jogo, certamente a jogatina será incessante, e seus amigos (contemporâneos à sua idade) vão frequentar sua casa nos finais de semana para longas batalhas.

Porém, isso não é suficiente para garantir que Darkstalkers Resurrection receba uma nota alta e seja classificado como um jogo indispensável em sua coleção. Da mesma maneira que ocorreu em Marvel vs. Capcom: Origins, o título dos lutadores mitológicos não recebeu um tratamento especial diferente de uma simples remasterização.

Os personagens foram alisados, o visual recebeu filtros especiais para que o jogo pudesse ser rodado nas televisões modernas de alta resolução e alguns modos de jogo foram adicionados ao pacote. No entanto, para os gamers mais acostumados a jogos atuais, o ritmo de jogatina será bastante diferente e isso pode fazer com que eles não se interessem pela obra.

Portanto, entre altos e baixos, Darkstalkers Resurrection vale a pena para quem já teve um contato com algum outro jogo da franquia. Aos demais jogadores, fica o convite para conhecer uma série que ajudou a construir os jogos de luta da maneira que eles são hoje.

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