Imagem de DeathSpank
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DeathSpank

Nota do Voxel
85

O entregador de justiça chegou. Hora de vestir a sunga roxa

Img_originalUma sunga roxa com um símbolo na forma de uma espada é o logo do jogo. Eu gostaria de parar esta análise por aqui, já que apenas a frase anterior já deveria ser o suficiente para fazer com que qualquer pessoa fique curiosa para dar uma olhada em DeathSpank. Mas certas obrigações me fazem escrever mais detalhadamente sobre este game completamente louco.

Para quem nunca ouviu falar do título, ele é a mais recente criação de Ron Gilbert — desenvolvedor responsável por vários games de aventura da LucasArts, inclusive The Secret of Monkey Island. Como a descrição aqui em nosso site já diz claramente: a experiência é composta por uma mistura de Diablo e Monkey Island. Isso porque possui a ação de um hack ‘n’ slash e o desenvolvimento de trama típico de jogos de aventura.

Como, então, encarar um jogo como esse? Afinal de contas, Diablo ganhou muitos pontos por sua ambientação sinistra, que arremessa o jogador em um mundo à beira do caos. Já DeathSpank é muito, mas muito mais descontraído. Logo, a resposta para a primeira pergunta deste parágrafo é simples: de forma casual, aproveitando o humor do título.

É impossível não pensar no game como uma forma de paródia, embora ele não vá longe o suficiente para genuinamente “tirar sarro” de outros títulos. Várias referências existem — notadamente uma em que o protagonista menciona claramente que ele agora conhece o segredo de Monkey Island — durante a trama, mas elas são razoavelmente esparsas.

É claro que muito do humor do game é construído em cima de bases norte-americanas, e algumas piadas podem não ser entendidas por certas pessoas — é preciso ter um bom conhecimento de games para pescar todas as insinuações. Mesmo assim, uma boa parte é óbvia (e hilária), como uma mulher que vende tacos em uma vila medieval.

Ron Gilbert deixou a desenvolvedora Hothead Games logo após o término da produção, então os rumos de eventuais sequências — ou adaptações para outras plataformas — são incertos. O que é certo, no entanto, é a qualidade de Deathspank como um jogo casual de ação e aventura, que pode ser jogado tranquilamente e de maneira descontraída.

DeathSpank realmente vale a pena, para quem gosta de jogos de ação e aventura e procura um pouco de descontração. A atividade certamente me lembrou de uma análise que escrevi há bastante tempo, também de um jogo distribuído digitalmente: Castle Crashers. Isso porque ambos são irreverentes e podem ser jogados em várias sessões, de forma tranquila e despretensiosa — perfeitos para aproveitar casualmente.

É óbvio que o título não é substituto ou concorrente de games mais completos do gênero (nem mesmo daqueles em que se inspira diretamente, como Diablo e Monkey Island), mas é certamente uma experiência única. Agora é torcer para que as promessas de uma eventual terceira plataforma em que roda (os PCs, muitos especulam) se tornem realidade, para que ainda mais pessoas possam aproveitar a ideia de Ron Gilbert.

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