Imagem de Dungeon Siege II: Broken World
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Dungeon Siege II: Broken World

Nota do Voxel
77

Continuando a sessão de cavernas mas agora bem mais curto e com um menor aprofundamento

Conforme o final do anterior e como as coisas se desenrolaram, estava clara a idéia de uma expansão para o jogo. Após a destruição de Valdis e de quase toda Aranna, a história continua. Dungeon Siege 2: Broken World é a expansão de Dungeon Siege 2. Apresenta um equilíbrio melhor, novas classes, raça e um pouco mais de dificuldade por já exigir um personagem com nível mais alto, mas apresenta uma campanha bem curta e bem menos interessante.

Não deixem o mago negro fugir!


A história de Broken World começa justamente um tempo após o final do anterior, aonde um mago negro foge com o escudo de Aranai, deixando claro que a história não ficaria por isso mesmo e que haveria a necessidade de perseguí-lo nessa nova campanha.

Após uma bonita e curta cena de apresentação, nosso herói aparece num acampamento Dryad. Esse nosso herói pode ser importado do anterior, para fins de continuar a evolução, o que facilita mais ainda o jogo, ou é possível criar um novo herói ou selecionar um já existente (todos nível 39), o que aumenta consideravelmente a dificuldade, principalmente por não possuírem itens muito bons. Se optar por criar um novo herói será necessário passar por toda a campanha original.

O problema dessa campanha é que oferece no máximo 10 horas de jogo, o que não é nada, se comparado com as 50 horas da campanha anterior. Não só bastasse isso, ainda apresenta quase nada de novo em matéria de cenários e inimigos. Percebe-se também que não tiveram o devido cuidado de fazer as cavernas grandes e com quebra-cabeças interessantes como antes. Agora a impressão de somente bater e ir em frente é maior ainda.

A parte mais engraçada é que todos os seus velhos companheiros de porrada se encontram na mesma cidade, prontos para serem recrutados. Ou seja, já é possível, logo de cara, começar com a equipe toda, literalmente descendo o porrete em todo mundo, principalmente se for uma equipe importada do anterior, que já está evoluída e com certeza bem acima do nível 39.

Os novos aliados


Agora há uma nova raça para ajudar na matança, os anões. Mesmo introduzindo novos aliados, o estilo do jogo não se altera em praticamente nada, mas, ao menos, eles combinam bem com o clima todo e é possível começar um jogo inteiro novo, com direito a passar pela campanha original e tudo. O problema de fazer isso é que vai ficar um pouco estranho, pois não há nenhum outro anão na campanha normal.

As novas classes dão uma revigorada no jeito de jogar e acrescentam algumas novas táticas. Existe a classe blood assassin, que possui habilidades diferentes e novas, como marcar os inimigos e causar dano por tempo. A outra classe nova é o fist of stone, que se baseia em uma mistura meio mágica e de luta, a qual, por exemplo, pode dar efeitos de magias enquanto bate ou magias que melhoram defesa e coisas assim.

Gráficos um pouco “cavernosos” e sons sem muita novidade

Graficamente, Dungeon Siege 2 em seu lançamento já não apresentava gráficos de última geração. Considerando isso e o fato de sair uma expansão um ano depois com a mesma qualidade gráfica, fica difícil não criticar. Obviamente, não está ruim, mas percebe-se que está um pouco ultrapassado.

A parte sonora não tem muito o que falar, continua praticamente a mesma coisa, com exceção das novas coisas do jogo, novas falas, monstros e músicas de ambiente. Aliás, a parte falada do jogo deu uma leve melhorada, tornando os diálogos um pouco melhores e não tão superficiais. As músicas continuam boas, mas com certeza não é o tipo de música que vai dar vontade de sair procurando por aí para lembrar os bons momentos, como outros jogos conseguem fazer.

Jogabilidade do mesmo jeito

Como o título esclarece, continua exatamente a mesma, fora o que já foi dito em relação à nova raça e classes. A principal diferença é que o jogo em si é destinado para personagens com nível mais alto, o que implica em ser mais difícil, e foi justamente o que conseguiram fazer. Como antes era um jogo muito fácil, agora tem horas que chegam a suar a camisa, mas morrer mesmo, ainda é difícil. Para se ter uma idéia mais concreta, dá para dizer que a dificuldade aumentou em uns 20 a 30%.

As novas classes só possuem 11 habilidades e foi introduzido ao jogo a vantagem de conseguir passar do nível 20 nas habilidades (antes era o máximo). Por exemplo, se seu personagem tiver 20 pontos aprendidos em algo e algum item lhe der +2 pontos nessa mesma habilidade, ela ficará sendo como nível 22, no mesmíssimo esquema que em Diablo 2.

Broken World é uma expansão bem simples e sem muitas coisas que valham a pena na história em si. O mais significante é a nova raça e classes, que abrem um bom leque de novas opções. Não chega a ser um jogo ruim, mas, com certeza, poderia ter sido acrescentado bem mais coisas. Para quem jogou a primeira versão e não gostou tanto, Broken World é um título desnecessário. Recomendado mesmo apenas para o pessoal mais fãs da série ou do gênero.
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