Imagem de Ghost Trick: Phantom Detective
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Ghost Trick: Phantom Detective

Nota do Voxel
94

A morte guarda um dos melhores títulos do DS

“Game Over”. Se você é veterano nos mundos dos games, sabe que essa detestável frase significa que você morreu e que não há mais o que fazer a não ser voltar tudo e tentar novamente. Perder a última vida ou ver o esvaziamento da barra de energia só nos faz perguntar: a morte é realmente o fim?

Na maioria das vezes, sim, mas não em Ghost Trick: Phantom Detective. Tudo isso porque toda a ação tem início após o assassinato do protagonista. É a partir desse incidente que a trama se começa e traz uma corrida desesperada contra o tempo e repleta de puzzles divertidos e diálogos inteligentes.

Img_normalA fórmula utilizada agrada os fãs de outra franquia da Capcom para o portátil da Nintendo, já que a mesma equipe que criou o excelente Phoenix Wright é responsável por todo este novo projeto. O resultado, como não poderia ser diferente, é um dos melhores títulos do Nintendo DS e a primeira grande surpresa de 2011.

Descanse em paz

Como dito anteriormente, toda a história se inicia após o misterioso assassinato de Sissel, o personagem de cabelo pontudo e terno vermelho. Porém, em vez de simplesmente descansar e ir para o além, o protagonista percebe que ainda continua neste mundo, embora sem memórias e presenciando um novo homicídio.

É a partir desse momento que o herói percebe que morrer não foi algo tão ruim e que passar dessa para a melhor trouxe vários benefícios, como usar sua alma para transitar e interagir com objetos. No entanto, é a habilidade de entrar no corpo de alguém recém-morto e voltar no tempo para tentar salvar aquela vida que Sissel descobre ser sua mais valiosa arma.

Com isso, ele consegue evitar que grandes tragédias aconteçam, assim como descobrir um pouco mais sobre o que realmente ocorreu pouco antes de ser baleado. O problema é que isso faz com que o espírito e todas as pessoas que ele julga importante para a resolução desse caso pareçam estar envolvidos em uma grande conspiração, que é explicada aos poucos e faz com que o jogador fique preso nas telas do portátil por horas e horas.

É exatamente na história e nos diálogos que está o grande destaque de Ghost Trick: Phantom Detective. Assim como vimos diversas vezes na série Phoenix Wright, temos uma ótima combinação de situações cômicas com momentos intrigantes, o que torna a grande quantidade de diálogos apenas um pequeno detalhe.

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Ghost Trick: Phantom Detective não é apenas um dos melhores lançamentos do ano para o Nintendo DS, mas de toda a história do portátil. Da mesma forma com que fez com Phoenix Wright, a Capcom conseguiu se superar e criar mais um grande clássico para o console.

Mesmo com suas falhas – que não trazem sérios problemas em momento algum –, a aventura espiritual é extremamente divertida e consegue encantar do início ao fim da história. A jogabilidade única e os quebra-cabeças originais também fazem do título imperdível, assim como os carismáticos personagens.

Como já dissemos em nossas previsões sobre as maiores surpresas de 2011, o game já tinha um potencial enorme por conta de seu histórico, mas conseguiu superar todas as nossas expectativas. Além disso, apesar de ainda estarmos em janeiro, guarde bem o nome “Ghost Trick” e o característico rosto de Sissel, afinal, não é muito dizer que iremos revê-los durante as premiações de melhores do ano.

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