Imagem de Medal of Honor: Warfighter
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Medal of Honor: Warfighter

Nota do Voxel
80

Nova cobertura para um recheio já bem conhecido [vídeo]

Quando a franquia Medal of Honor foi reiniciada em 2010, muitos criticaram o game pela falta de inovação e por parecer uma simples tentativa da Electronic Arts de tentar emular as qualidades presentes na série Call of Duty. Ciente desses problemas, a empresa lança Medal of Honor: Warfighter, game que promete corrigir completamente os erros de seu predecessor.

Na trama, digna de um filme dirigido por Michael Bay, você assume o papel de um soldado conhecido como Preacher. Determinado a se reaproximar de sua família, cabe a ele conseguir conciliar a convivência com sua esposa e sua filha com missões cujo desenrolar pode determinar o destino do mundo ocidental.

Será que Medal of Honor: Warfighter vai conseguir chamar a atenção de quem está esperando Call of Duty: Black Ops 2 ou a série vai continuar com seu status de FPS secundário da Electronic Arts? A resposta você confere em nossa análise.

Caso Medal of Honor: Warfighter tivesse chegado ao mercado em 2010, ano de lançamento de seu predecessor, provavelmente estaríamos citando-o em vez de Battlefield 3 ou Modern Warfare 3 como o melhor FPS do mercado. Porém, o fato de ele só ter visto a luz do dia em 2012, quando a maior parte de suas mecânicas já foi utilizada por outros títulos, fica difícil ver qual lugar ele vai ocupar no mercado.

Ao mesmo tempo em que o jogo não oferece uma experiência de confrontos capaz de atrair as atenções de quem joga Call of Duty (apesar de contar com gráficos mais bonitos), ele não apresenta os mapas grandiosos que são o grande chamariz da principal série de tiro em primeira pessoa da Electronic Arts.

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Isso faz com que seja difícil imaginar um cenário em que Warfighter se transforme em um fenômeno de público, por mais que suas mecânicas básicas sejam bastante competentes. É justamente o contexto em que o título se insere que faz com que ele perca um pouco de seu brilho: apesar de ser bastante competente no que se propõe, a produção simplesmente não dispõe de um diferencial que faça com que ela realmente se destaque quando comparada à concorrência.

Embora quem compre o jogo dificilmente vá se arrepender disso, é inegável a sensação de “comida requentada” que ele deixa em que já tem experiência com o gênero FPS. Com o título, a série Medal of Honor novamente volta a contar com um lançamento que faz jus à sua reputação: agora, só falta investir um pouco em inovações para que ela possa voltar a ser uma referência no gênero que ajudou a tornar popular.

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