Imagem de Naruto Shippuden: Dragon Blade Chronicles
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Naruto Shippuden: Dragon Blade Chronicles

Nota do Voxel
40

...Pelo menos a história é boa

Naruto é realmente um bom anime. Afinal, há ali tudo o que deve existir em um bom desenho japonês: um personagem carismático — com um tipo de atrevimento que funciona desde os tempos de Shurato e Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) —, uma doutrina própria animando uma trama cheia de reviravoltas, intrigas e poderes ocultos. Enfim, uma boa série, e também uma marca perfeita para se explorar comercialmente. E é aí que reside o perigo.

Img_normalNaruto Shippuden: Dragon Blade realmente não começa mal. Um típico dia de treinamento do irascível Naruto é interrompido pelo surgimento de criaturas misteriosas. Trata-se, a princípio, apenas de um tutorial disfarçado para mostras as mecânicas bastante simples do jogo. Logo em seguida, o herói acaba encontrando a misteriosa Akari, cujo papel será central para o entendimento da trama.

A menina conta então que seu irmão está disposto a liderar uma tropa de dragões elementais chamados Genryu para destruir a Terra por conta de uma vingança pessoal. Mas há uma esperança, naturalmente. Embora os ataques básicos não surtam efeito, a Dragon Blade, que é presenteada ao herói logo no início da história por Akari, causa sérios danos nas criaturas.

A aventura realmente tem início quando Naruto e Cia. partem para o monte Koryu a fim de encarar a ameaça. E é aí também que começam os problemas de Dragon Blade. Nada muito fora do comum, entretanto: ambientes mal elaborados, inimigos genéricos, golpes pouco efetivos e alguns puzzles que, bem, talvez seja melhor nem comentar.

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De fato, Naruto Shippuden: Dragon Blade parece ser um daqueles clássicos exemplos de um título que se vale unicamente de uma marca comercialmente interessante para chegar ao público. Entretanto, nem mesmo o fã mais ferrenho de Naruto — aquele que, eventualmente, esteja praguejando contra o redator desta análise neste exato momento — poderia deixar de lado as péssimas mecânicas do jogo unicamente para apreciar uma nova história da série. Vamos aos detalhes.

Você entende pouco ou quase nada de Naruto e provavelmente compraria um jogo baseado na série só para dar uma conferida? Procure outro título. Você é um fã fervoroso da série, do tipo que conhece todos os personagens, arcos de história e poderia facilmente traçar o perfil psicológico mesmo daqueles sujeitos mais obscuros? Procure outro título.

Francamente, além de uma história razoável envolvendo os personagens consagrados de Naruto, não há absolutamente mais nada que justifique a compra ou mesmo o aluguel de Naruto Shippuden: Dragon Blade. A mecânica de jogo é repetitiva e pouco responsiva, os inimigos são genéricos — tão desafiadores quanto uma abóbora de Dia das Bruxas — e os visuais fariam até o PlayStation 2 ficar corado. Em outras palavras, das duas uma: volte para Clash of Ninja Revolution ou vá assistir aos desenhos.

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