Bin Laden está morto, mas a guerra continua
Operation Flashpoint: Dragon Rising despontou nos video games em 2009 causando algum burburinho entre os entusiastas de jogos de tiro em primeira pessoa. O título da Codemasters fugiu da ação intensa de franquias como Call of Duty e apostou em um estilo mais realista, na esperança de criar um verdadeiro simulador de guerra.
Dragon Rising pode não ter sido o melhor jogo do ano, mas de fato conseguiu chamar a atenção do público e da crítica, que encontraram um título bem trabalhado e uma franquia de grande potencial. Agora a Codemasters retorna ao fronte para uma nova missão, dessa vez ao longo do Red River (rio vermelho).
A nova edição da franquia apresenta uma jogabilidade mais acessível. Ainda dentro do universo da simulação, o título tenta se aproximar do público seguidor dos tiroteios intensos de Call of Duty sem perder o foco na coordenação tática.
Entre mortos e feridos, o saldo é positivo. Apesar dos pecados da guerra, Operation Flashpoint: Red River entrega justamente o que prometeu: um simulador de combate de qualidade.
Red River não consegue causar o mesmo impacto que o primeiro jogo da série, porém, não decepciona os fãs. A campanha single player pode se tornar um pouco entediante, no entanto, se jogada com outras pessoas no modo cooperativo, as coisas se tornam muito mais interessantes. Enquanto isso, o sistema de comando tático do pelotão é acessível, todavia, deve dificultar a vida dos jogadores inexperientes.
Em suma, Red River fica exatamente no meio do caminho entre os jogos de tiro normais e os verdadeiros simuladores de guerra. O jogo pode não figurar entre os tops do ano, mas é uma boa pedida para os fãs do gênero.
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Nota do Voxel