Imagem de Rogue Warrior
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Rogue Warrior

Nota do Voxel
32

Aproveite os livros de Marcinko, mas passe longe deste game

Dentro da história dos fuzileiros navais dos Estados Unidos, um nome se destaca: o de Richard Marcinko. Também conhecido pelos apelidos de “Rogue Warrior” e “Demo Dick”, Marcinko foi responsável por comandar missões muito bem sucedidas, incluindo os famosos testes de segurança do país contra as invasões terroristas.

Mas ao lado de sua vasta experiência com as forças armadas, Richard também se dedicou à escrita, produzindo uma série de livros, alguns ficcionais e outros retratando suas ações em combate. Foi com base em uma destas obras que a equipe da Rebellion Developments reviveu o “Rogue Warrior”.

A princípio, tudo indicava que o jogo chegaria às lojas como uma retratação estratégica da guerra, com opções de combate em esquadrão, mas no fim das contas o que se vê é um FPS direto, sem rodeios, no qual você assume o papel de Dick e parte para cima dos comunistas, com o objetivo de dar fim a um terrível lançamento de mísseis nucleares.

De ponta a ponta, o que Rogue Warrior consegue é mostrar a todos como um jogo de tiro em primeira pessoa não deve ser feito. A mecânica é extremamente rasa (contando apenas com algumas armas e munição), sem oferecer possibilidades aos jogadores, forçando-os a correr pelos corredores apagados enquanto a campanha se arrasta pelas suas três a quatro horas de duração.

Mais curioso ainda é perceber que um game tão simples — e carregado de falhas — é vendido pelo mesmo preço de outros muito mais capazes. É praticamente uma ofensa aos compradores, que devem ficar bem longe do título e guardar o dinheiro para outro investimento.

E se você está se perguntando o motivo de nós não termos abordado a modalidade multiplayer do game nessa análise, aqui está a resposta: os servidores ficam desertos, sem qualquer jogador durante boa parte do dia.

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