Imagem de The Shoot
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The Shoot

Nota do Voxel
73

Luz, câmera... Tiro!

O PlayStation Move — periférico sensível a movimentos da Sony — está aparecendo cada vez mais em jogos eletrônicos dedicados ao PlayStation 3. Em alguns casos, o controle se mostrou bastante eficiente, propiciando muita diversão aos gamers. Já em outras ocasiões, o uso do Move simplesmente não foi capaz de contentar os portadores do console de sétima geração da Sony.

Em The Shoot (FPS — jogo de tiro em perspectiva de primeira pessoa — do tipo on-rail: não há controle do movimento do personagem central), você utiliza o dispositivo de uma das formas mais óbvias: mirar na tela e atirar. Embora o game desenvolvido pela Cohort Studios permita o uso do Move “sozinho”, o ideal é adquirir a pistola de plástico da Sony e encaixar o controle nela. Dessa forma, a experiência — além de mais realista — fica um pouco mais confortável.

Há uma versão do game em português de Portugal, portanto quem não compreende inglês pode conhecer a fórmula por meio de um idioma mais amigável. Além disso, existe a possibilidade de calibrar o Move logo no começo da experiência. Basta seguir os passos simples mostrados na tela e escolher uma posição fixa (nem muito próxima e nem muito longe da PlayStation Eye, a câmera do PS3). É muito importante calibrar o controle com precisão e conforto.

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Rapidez no gatilho

E qual a proposta deste título? The Shoot coloca o jogador na pele de um “astro de cinema” em vários longas-metragens. Sim, você atira em vários inimigos, mas eles são feitos de madeira (bem como o cenário à volta). Os oponentes são movimentados por plataformas e mecanismos diversos. Até os pássaros “voam” pendurados por cordas. Por mais que o atirador destrua tudo, não há sangue ou cenas absurdas de violência.

Quanto mais eficiência você tiver na ação, mais contente ficará o diretor. Não só isso: ser eficiente ajuda a aumentar o multiplicador de pontos pouco a pouco. Errar, é claro, faz com que esse número diminua. E levar tiros, bombas ou facadas deixa o diretor cada vez mais furioso. Quando a situação fica realmente crítica, o gamer perde uma das cinco “tomadas” (“vidas”) disponíveis. Gastando as cinco, é fim de jogo.

Isso ocorre no modo Carreira, mas o game oferece outras formas de diversão. Infelizmente, a maior parte do conteúdo é bloqueada até que você siga os passos obrigatórios. Para desbloquear o segundo filme, por exemplo, é necessário atingir 400 mil pontos na primeira fase.

A primeira etapa é o Estúdio 101, o tutorial do game. Praticando um pouco, fica fácil compreender os princípios básicos da jogabilidade. E há, ainda, os modos Desafios e Ataque à Pontuação, ambos suportando até dois jogadores.

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Um astro dos tiroteios

Além de atirar e se desviar de ataques inimigos (mexendo o Move para os lados), o jogador pode fazer uso de três artifícios extras — por um curto período de tempo, obviamente — se fizer um bom trabalho no caminho: deixar tudo em câmera lenta, executar uma poderosa onda de choque que dizima os adversários na tela e causar “tumulto”, o que permite disparos desenfreados sem que o número multiplicador seja reduzido por erros.

É possível, ainda explodir barris de TNT para mandar os inimigos pelos ares e obter mais pontos. Mais bônus? Que tal pôsteres espalhados pelos ambientes, malas de dinheiro e donzelas presas por correntes e cadeados destrutíveis?

Outra característica intrigante é o Holofote, ocasião na qual encarna o “espírito do faroeste” e tenta sacar a arma mais rápido que o oponente. Em certos momentos, você precisa mexer o Move — respeitando o que é exibido na tela — para ter sucesso na ação, seja se esquivando de mísseis ou movimentando um pequeno veículo com uma alavanca em um trilho de trem.

No menu de opções, existe a possibilidade de configurar o áudio e a tela (posição da imagem). A área de Perfil permite que o gamer reinicie os tutoriais e visualize o EULA (Acordo de Licença do Usuário Final). Por fim, há os créditos do jogo e uma opção que possibilita mudanças relativas ao comando de movimento (sensibilidade, fluidez e calibrar novamente).

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The Shoot não é ruim... Mas não é bom o suficiente para receber uma nota alta do Baixaki Jogos. Por quê? Pelo simples fato de que o nível de diversão deixa um pouco a desejar. São pequenas falhas e algumas deficiências que impedem o game distribuído pela Sony de causar bastante impacto. O uso do PlayStation Move é satisfatório, mas...

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Portanto, certas modificações e uma diversificação um pouco mais expressiva realmente poderiam fazer a diferença. Ainda assim, é impossível deixar de gastar vários minutos consecutivos nos tiroteios empolgantes dos sets virtuais de filmagem. Tendo cuidado para deixar o diretor satisfeito e gastando algumas horas com o game, fica interessante dominar a jogabilidade.

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