Imagem de Tokyo Beat Down
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Tokyo Beat Down

Ficha Técnica
Desenvolvedora: Success
Distribuidora: Atlus
Resumo
Tokyo Beat Down leva o modus operandi do “bata primeiro, pergunte depois” a um extremo quase caricato, clima que é reforçado pelo inconfundível estilo de filmes e seriados policiais dos anos 70, como Starsky & Hutch ou o bom e velho Dirty Harry. Tudo com um promissor ambiente 3D — de fato, até bem impressionante, considerando-se as relativas restrições técnicas do DS.

o novo projeto da Atlus Co. vai colocá-lo no controle da temível força especial “Beast Cop“, cujos membros levam para as ruas de uma espoliada Tokyo um distinto maquiavelismo. Um senso máximo do imperativo criminal — a melhor forma de acabar com o crime é mandando um belo “jab” no seu nariz — a ser despejado sobre todo tipo de criminosos, desde charlatães e assaltantes até assassinos e terroristas.

E o mais importante: os seus métodos dificilmente serão questionados. Tudo é válido para que se possa despachar o crime organizado da cidade de uma vez por todas. Desde cruzados e ganchos, até revolveres, lançadores de foguetes e o que mais aparecer pela frente. No fim das contas, importa apenas que a justiça seja feita. Se a estratégia é ou não ortodoxa, isso é o que menos importa.

As suas decisões em Tokyo Beat Down também vão determinar o rumo das coisas, posto que os diálogos — todos com um carregado senso de humor anacrônico — vão sempre levar a vários diferentes braços possíveis da trama, trazendo ainda pérolas como “O crime nunca espera, então por que a justiça deveria?” ou ainda “Punhos podem resolver qualquer problema”. Somando-se a isso, há ainda uma boa carga nostálgica, vinda diretamente dos mais clássicos jogos “beat ‘em up” dos anos 80 e 90.